O International Christian Concern (ICC) relatou que o apelo feito para reverter a condenação das três cristãs indonésias foi rejeitado recentemente.
Dra. Rebekka Zakaria, Ratna Bangun e Eti Pangesti - líderes de uma igreja cristã no distrito de Indramayu, Java Oeste - estão presas desde 1º de setembro, depois de serem condenadas por "forçar crianças a mudar sua religião", sob o Ato indonésio de Proteção à Criança.
Por causa do apelo rejeitado, as três cristãs foram maltratadas na prisão de Indramayu, segundo uma reportagem publicada pela Fundação Barnabé.
O diretor do Fundação Barnabé da Nova Zelândia, Julian Dobbs, voltou para seu país depois de visitar as três condenadas. Ao descrever a situação delas, ele disse: As mulheres dormem em plataformas de madeira sem cobertor ou lençóis. Há mais 12 mulheres com elas na prisão, e oito delas dividem uma cela de cinco metros quadrados, onde devem pagar aos guardas para fornecer a água de seus banheiros".
Elas também foram visitadas pelo presidente da Christian Freedom International (CFI - Liberdade Cristã Internacional) Jim Jacobson em setembro. As cristãs e todas as outras presidiárias recebem uma porção de arroz do tamanho de um ovo e uma mistura de soja coberta com formigas três vezes por dia.
Apesar de viver sob essas condições, o trabalho delas não foi interrompido. Rebekka Zakaria tem permissão para realizar um culto aos domingos em uma pequena área da prisão, conforme a CFI. Cerca de 35 pessoas de sua igreja vão à prisão a cada domingo para participar.
"Essa é a 'Escola da Confiança na Bíblia', não uma cadeia", disse Rebekka a CFI. Deus me conforta a cada dia com alegria e paz. Eu oro pelas outras prisioneiras e pelos guardas. Uma prisioneira se converteu e se tornou cristã. Compartilhamos nossa fé com os outros".
Segundo a reportagem da CFI, a organização tem pressionado o governo da Indonésia para libertar as três mulheres. Além disso, eles têm apelado ao governo dos EUA para fazer toda a pressão possível sobre a Indonésia para a libertação imediata das mulheres.
Julian, da Fundação Barnabé da Nova Zelândia, disse: "O sofrimento de milhares de cristãos convertidos segue sem ser visto e noticiado pelos governos ocidentais e pelo público".
Ele acrescenta que "o 'politicamente correto' evita que a informação sobre os cristãos perseguidos seja divulgada. Muitos governos e líderes das nações desenvolvidas ficam atemorizados pelos elementos mais radicais do islamismo"
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