Oficiais do governo do Paquistão fazem pressão para que a lei de blasfêmia do país seja revista, mudança que seria uma grande bênção para os seguidores do cristianismo naquele país.
Por vários anos, a lei paquistanesa 295 c - que proíbe a blasfêmia contra Maomé, um crime punido com morte - tem sido usada contra cristãos para incitar várias desavenças.
De acordo com Todd Nettleton, da Voz dos Mártires, os cristãos paquistaneses são falsamente acusados, geralmente no meio de uma discussão. "Se há uma disputa sobre uma propriedade", Todd diz, "ou se você está preocupado com alguma coisa, apenas aponte o dedo a alguém e diga 'Quer saber? Ele blasfemou Maomé'. Então a polícia vem e prende o acusado, tirando ele do seu caminho".
Todd, um ministro internacional para a igreja perseguida, informa que os paquistaneses seguidores de Jesus são geralmente acusados de blasfemar Maomé e alguns têm sido assassinados por multidões depois de terem sido absolvidos de tais acusações.
Em qualquer circunstância, a mera alegação é freqüentemente o único requisito para um muçulmano livrar-se de um inimigo cristão. Mas agora, uma proposta de revisão para a lei prevê duras penas para qualquer um que faça uma falsa acusação de blasfêmia. "Uma das mudanças que pretendem é fazer com que aquele que fez uma acusação falsa seja punido da mesma forma com que a pessoa acusada teria sido punida se fosse culpado de blasfêmia", ele diz.
O porta-voz da Voz dos Mártires acredita que há uma boa chance de que a proposta de revisão da lei antiblasfêmia seja aprovada, o que ele diz ser um maior benefício para os cristãos. "Obviamente será muito mais difícil usarem a lei de blasfêmia contra os cristãos e outros só para se arrumar uma discussão", ele diz.
De acordo com informações da Voz dos Mártires, mesmo se a lei for emendada, cristãos continuarão a correr risco no Paquistão, onde forças islâmicas militantes iniciam continuamente violência contra eles.
Além disso, esforços para adotar oficialmente a lei muçulmana da sharia como lei do país estão em curso na nação islâmica, e se esses esforços forem bem-sucedidos, o aumento da perseguição aos cristãos será o inevitável resultado. "Mas por agora", Todd afirma, "a proposta de revisão da lei antiblasfêmia é muito necessária a fim de corrigir uma injustiça comum no país controlado pelo islamismo".
"Esperançosamente", ele diz, "a mudança fará muitas pessoas pensar duas vezes antes de fazer uma falsa queixa contra um cristão".
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