Cada vez mais, muçulmanos que fugiram do Oriente Médio para se refugiarem na Alemanha estão virando as costas para o Islã e abraçando o cristianismo. O motivo? O desejo de se sentirem amados e livres, de acordo com um pastor que tem guiado os migrantes através de suas conversões.
De acordo com informações da Agência Francesa Presse (AFP) publicado pelo The Local, líderes cristãos na Alemanha observaram um "notável, embora não enorme, crescimento positivo" no número de muçulmanos imigrantes de países como o Iraque e a Síria que estão se convertendo ao cristianismo. Quase 900 mil pedidos de asilo chegaram ao país europeu no ano passado.
O pastor Matthias Linke, que preside cerimônias de conversão cristã na Alemanha, disse que a liberdade tornou-se "uma razão muito importante para se converter ao cristianismo" entre os refugiados no Oriente Médio. "Há um forte desejo de decidir por si próprios, de forma livre e pessoal, a direção de suas vidas", disse Linke à AFP.
Já Felix Goldinger, um padre de Speyer, no sudoeste da Alemanha, atestou isso, dizendo que em só em sua região, um número crescente de refugiados estão buscando ser batizados. "Aqui existem vários grupos de refugiados que se preparam para o batismo, e há cada vez mais pedidos. Atualmente estou lidando com um grupo de 20 pessoas, mas não sei quantos irão até o batismo" disse Goldinger à AFP.
O líder da Igreja compartilhou que ao longo do processo de conversão, os migrantes são convidados a reexaminar sua religião original, o Islã, e as razões pelas quais eles querem mudá-lo. "Estamos felizes por essas pessoas que querem ser batizadas, mas é muito importante para nós que elas tenham certeza disso", ressaltou.
Ele ainda comentou que, embora os refugiados tenham razões diferentes na conversão ao cristianismo, a maioria deles "vê o cristianismo como uma religião de amor e respeito pela vida".
Atos de terror
Esta visão do cristianismo foi desenvolvida entre os migrantes depois que eles testemunharam como o Islã tinha encorajado alguns de seus compatriotas a cometer atos de terror. Saeed, um engenheiro aeronáutico de 31 anos do Afeganistão, por exemplo, compartilhou como a leitura da Bíblia Sagrada o "ajudou em tempos de dificuldade".
Alguns dos migrantes do Oriente Médio, entretanto, encontram a liberdade no cristianismo, depois de serem reprimidos por tantos anos em seus próprios países. Farida, refugiada na Alemanha, por exemplo, compartilhou como ela encontrou o cristianismo enquanto ela estava procurando uma igreja e queria escolher sua religião em completa liberdade.
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