A onda de combate à corrupção que a sociedade brasileira vem encampando contra a classe política também tem encontrado espaço e adeptos entre os evangélicos, que aos poucos vêm se atentando para os desmandos de muitos líderes e terminam por exercer o Evangelho sem estarem filiados a denominações, formando um grupo chamado desigrejado.
A Igreja Primitiva, que reunia os primeiros cristãos da história, não seguia um formato institucionalizado, e adotava os escritos dos apóstolos como um guia prático, afinal, a Bíblia como conhecemos ainda não havia sido organizada.
De acordo com artigo publicado no Blasting News, “esse grupo de pessoas procuram ter comunhão com os irmãos sem a interferência de denominações ou líderes religiosos, nem com os moldes da igreja tradicional e da igreja neopentecostal”.
A psicóloga Carolina Mello, autora do artigo, “a motivação principal para essa transição que a igreja brasileira está passando é a crise moral ocasionada pelo movimento que prega a teologia da prosperidade, que ensina que ter é mais importante que ser”.
Não são poucos, de acordo com Mello, os fiéis que acreditam que “ritos, doutrinas e tradições pregados pelas denominações devem passar por uma revisão”: “Eles defendem a desinstitucionalização da igreja cristã e o retorno ao Evangelho puro e simples”, comenta a psicóloga.
O movimento desigrejado propõe mudanças em relação às igrejas formais, e muitos grupos se reúnem em locais informais, dando ênfase ao que a Bíblia diz sobre o fiel ser o templo do Espírito Santo. Outra diferença, segundo Mello, é que “as pessoas que pregam o Evangelho são consideradas iguais aos outros irmãos, não sendo tratadas como seres especiais”.
“O acesso à Deus é feito diretamente, sem relações de pastores. A Bíblia é amplamente utilizada nas pregações, evitando guerras teológicas defendidas por vertentes diversas pregadas nas denominações”, pontua Mello. “Não são recolhidos dízimos, como nos templos, sendo a oferta dada de forma voluntária, sem estipular valores e utilizada para ajuda aos necessitados, rompendo com o ato de dizimar pregados pelos líderes religiosos, usado como forma de ‘constranger a Deus’ a resolver seus problemas pessoais, sobretudo os financeiros”, conclui.
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