Conforme promessa de 14 de junho de 2005, nas 9 semanas que antecedem ao lançamento do novo livro do Irmão André, chamado "Força da Luz"* , este espaço discutirá a presença de Portas Abertas em Israel e na Palestina, tema do livro.
Nesse sentido, a série começa discutindo as motivações dessa presença.
Desde seu início em 1955, duas motivações têm inspirado a atuação de Portas Abertas em qualquer lugar. A primeira está nas limitações a que estão sujeitos os irmãos em Cristo onde a igreja seja fortemente hostilizada. Isso já era claro nos países da então cortina-de-ferro em que a grande necessidade era de Bíblias.
Depois, perceberam-se outras necessidades que, qualquer que seja o contexto, mostram-se também restritivas de uma existência plena como igreja. Essas outras necessidades podem ser assim enumeradas:
1. escassez de líderes, uma vez que o enfraquecimento da liderança é sempre um dos resultados significativos da intolerância;
2. a falta de um discipulado específico dos membros visando a resistência à perseguição;
3. restrições à plena cidadania, já que em muitos países os cristãos tornam-se como que cidadãos de segunda classe, discriminados na educação básica e com pouco acesso ao emprego e ao sistema normal de crédito;
4. inexistência de liberdade para expressar suas dificuldades, situação em que são necessárias campanhas de cartas a presos de consciência ou às autoridades que os detêm ilegitimamente.
Ao contribuir com as soluções a essas necessidades, Portas Abertas ajuda a igreja a perseverar na fé e a plenamente ser igreja, algo que tem a ver com a segunda grande motivação da missão: as necessidades dos compatriotas de nossos irmãos.
Os 50 anos de experiência têm mostrado que nesses países há uma grande necessidade da presença da igreja. Talvez, lá seja o lugar onde a igreja mais tem de amar com integridade, viver um caráter cristão e praticar uma fé matura.
Lá, a igreja precisa reconhecer-se como potencial fonte de pacificação, calor humano, reconciliação.
Isso sempre foi assim. Um exemplo forte é o da ex-União Soviética onde a perseverança da igreja foi reconhecida pelas próprias autoridades como um fator decisivo nas transformações vividas pelo país. Pensando nesse exemplo, o que dizer de Israel e Palestina?
Pode haver algum lugar mais carente do amor e da paz de Cristo do que aquela região? Pode haver algum lugar onde o testemunho da Igreja possa ser mais decisivo se exercido com perseverança? Num local onde tem predominado o ódio, parece não haver mais lugar para a força bruta, tem de tentar algo leve, uma força leve.
Mas, como prover esta força? Quem pode exercê-la? Quem pode capacitá-la?
Essas são as questões que serão abordadas a partir da próxima semana.
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