Estima-se que 36 pessoas foram mortas no dia 1º de agosto, quando os tumultos - provocados pela morte do vice-presidente sudanês John Garang - explodiram na capital, Cartum. De acordo com a CNS News, John morreu depois que o helicóptero presidencial de Uganda, no qual ele viajava, explodiu no dia 30 de julho.
Esperava-se que John liderasse a reconstrução do sul do Sudão, uma região de maioria cristã e animista, cuja infra-estrutura social e econômica foi destruída por mais de 20 anos de guerra civil contra o governo islâmico do norte, relatou a CNS News. Dois milhões de pessoas morreram no conflito, principalmente por fome e doença.
"Os tumultos explodiram em todo o Sudão e muitas pessoas foram mortas", disse Matthew Chancey, o diretor de comunicação da Fundação Projeto de Perseguição (PPF). "Ore para que um espírito de paz prevaleça. O Acordo de Paz Geral no sul do Sudão pode abrir muitas portas para que se estabeleça uma colônia cristã em um dos maiores países muçulmanos no mundo".
Matthew e o presidente da PPF, Brad Phillips, se encontraram com John poucos dias antes de sua apresentação, no dia 9 de julho, como vice-presidente do Sudão e o presidente do sul do Sudão. John Garang era o cristão que ocupava o posto de maior escalão em um estado oficialmente islâmico em todo o mundo, de acordo com a PPF.
"O vice-presidente John era um instrumento para evitar que a lei islâmica fosse aprovada no Sul do Sudão, abrindo caminho para mais missões cristãs e liberdade de consciência", disse Matthew.
"John apoiou diligentemente os esforços da PPF para iniciar o projeto da Rádio Paz, a única estação de rádio cristã no Sudão. Seu comprometimento com a educação cristã resultou na fundação da Academia Nakwatom Heritage, que provê uma educação explicitamente cristã para centenas de órfãos no sul do Sudão. Sua morte é uma perda trágica, mas acreditamos em um Deus soberano, que reina acima de todos os governos da terra".
No sábado, 30 de julho, John deixou Uganda de helicóptero para retornar ao Sudão, depois de conversar com o presidente ugandês Yoweri Museveni. Mas Uganda disse no dia seguinte que perdera contato com a aeronave.
Apesar de nenhum relatório ter indicado qualquer delito na explosão, suspeita-se que um famoso grupo rebelde ugandês, o Exército de Resistência do Senhor (LRA), tenha atirado no helicóptero. Operando a partir de bases no sul do Sudão, o LRA está há 18 anos lutando para derrubar o governo ugandês. Sabe-se que milhares de crianças foram for raptadas e forçadas a se tornarem soldados ou concubinas dos rebeldes.
O presidente ugandês Yoweri Museveni declarou à imprensa, na segunda-feira, que criou uma comissão de três especialistas para examinar a explosão. "Nós também nos aproximamos de um certo governo estrangeiro para rejeitar qualquer forma de sabotagem ou terrorismo", Yoweri disse.
"A morte de nosso irmão e companheiro de armas de longa data é uma perda trágica para a causa da África patriótica", Yoweri prosseguiu. "Foi um grande choque e motivo de raiva ver que o Dr. Garang, que sobreviveu a muitos julgamentos e tribulações, perdeu sua vida quando a paz estava começando a voltar ao Sudão. Dr. Garang foi um dos pensadores revolucionários e nacionalistas mais visionários e incisivos que a África já produziu".
O governo da Uganda decretou um período de três dias de luto, começando na terça-feira, 2 de agosto, com bandeiras a meio-mastro em todo o país.
Os Estados Unidos despacharam dois embaixadores ao Sudão, na esperança de manter o processo de paz em andamento no estado africano.
Eu fiquei profundamente abatido ao saber da morte do primeiro vice-presidente sudanês Dr. John Garang de Mabior, disse o presidente norte-americano, George W. Bush, em uma declaração feita pela Casa Branca na segunda-feira. Ele era um líder visionário e um pacificador que ajudou a ocasionar o Acordo de Paz Geral, que é um farol de esperança para todos os sudaneses. Os Estados Unidos estão determinados a manter nosso compromisso com o processo de paz no Sudão".
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