Morte de Hebe Camargo faz surgir debates sobre céu, inferno e vida após morte
Comentários como “Foi Hebe para o céu ou para inferno?” se misturaram no meio de tantos que lamentaram a sua morte nas redes sociais.
A apresentadora Hebe Camargo morreu em São Paulo, neste sábado (29), aos 83 anos, foi mais um dos muitos símbolos para milhares de pessoas e que sentiram um vazio depois de sua morte.
Tal vazio, entretanto, levou alguns crentes a refletirem sobre a questão: ser mais devoto ou menos devoto, crer ou não crer em Deus, viver a fama, o que vai fazer diferença para alcançar a vida eterna?
Hebe faleceu após sofrer uma parada cardíaca durante a madrugada. Nos últimos dois anos ela passou por cirurgias e tratamentos contra o câncer.
Hebe se declarava Católica aparentemente “não praticante”, segundo suas prévias declarações de que “para ser católico” não precisa ser praticante, comentários que levaram alguns líderes católicos mais devotos a criticarem a sua postura.
A diva ainda criou polêmica com uma confissão de que já teria realizado um aborto na idade de 18 anos e que “não me arrependo até hoje”.
O apologista cristão Johnny Bernardo disse ao The Christian Post que, apesar de algumas polêmicas comuns aos apresentadores, Hebe deixou um legado à mídia brasileira.
Segundo ele, a religião, conquanto observada dos bastidores, é um tema constante nos meios de comunicação, e, principalmente, nos programas de auditório.
Sobre se ela vai obter a vida eterna com Deus, Johnny não diz, mas afirma que vê como preocupante qualquer pré-julgamento referente ao destino dos “impios” e urge as igrejas a focarem no amor de Cristo e Sua morte na cruz.
“O que devemos fazer, e é algo que algumas igrejas pentecostais não o fazem, é utilizarmos temas referentes ao amor de Cristo pelo mundo, sua morte vicária na cruz.”
Ele enfatiza ainda a vida eterna obtida através de recursos divinos. Ela aponta que nos Estados Unidos e agora também no Brasil, os homens estão fazendo tentativas de se obter a “vida eterna” por meio da Criogenia, uma técnica de manter cadáveres congelados anos a fio para ressucitá-los um dia.
“Milhões de dólares estão sendo gastos na manutenção de corpos (congelados) na esperança de que um dia possam ser ressuscitados”, diz ele.
“É um exemplo de que as pessoas estão recorrendo a recursos não divinos de alcance da vida e da felicidade.”
Para Johnny declara que a morte de “celebridades” servem como exemplos de que a “a vida eterna não é negociável”.
“A vida não pode ser adquirida por meio de dinheiro ou fama.”
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