A religião está sendo um assunto recorrente nas discussões sobre a campanha presidencial americana desse ano. O pré-candidato republicano Mitt Romney, que é mórmon, falou recentemente das políticas adotadas pelo atual presidente Barack Obama, e criticou o presidente por este estar governando por uma “agenda secular”.

Questionado sobre a liberdade religiosa, Romney afirmou: “Você espera que o presidente dos Estados Unidos seja sensível a essa liberdade, e que a proteja e, infelizmente, talvez por causa das pessoas com que o presidente anda, e por causa de sua agenda, sua agenda secular, eles lutaram contra a religião”, criticou.

Ele disse ainda que “como alguém que tem entendido de forma muito pessoal a importância da tolerância religiosa e liberdade religiosa e o direito à própria consciência”, ele terá a certeza de “nunca mais atacar a liberdade religiosa nos Estados Unidos da América”, em clara referência ao fato de fazer parte de uma minoria religiosa.

Segundo o ABC News, o ex-governador do estado de Massachusetts teceu sua crítica principalmente por causa da controversa proposta do governo Obama de que todas as instituições, incluindo hospitais e faculdades com afiliações religiosas, ofereçam controle de natalidade livre e outros contraceptivos.

Se afirmando como um conservador, Romney reafirmou sua postura contra o aborto e o casamento gay. Afirmando ser “pró-vida” ele engrossou o coro dos bispos católicos que têm feito forte oposição a Obama nessas questões. O mórmon disse ainda que seu possível candidato a vice deverá ser, como ele, um “conservador até a medula”.