No dia 20 de setembro, mais de 1.000 monges budistas realizaram um protesto. Eles exigiam que as leis anticonversão fossem postas de novo na agenda do parlamento antes das eleições presidenciais, marcadas para o dia 17 de novembro.
Outras questões urgentes, incluindo o esforço de ajuda por causa do tsunami e processos de negociações de paz com os Tigres da Libertação de Tamil Eelam (LTTE), fizeram com que as leis fossem postas de lado.
Dois projetos de lei anticonversão - um proposto pelo Ministro de Assuntos Budistas Ratnasiri Wickremanayake, e o outro pelo Jathika Hela Urumaya budista (JHU ou Partido da Herança Nacional) - foram apresentados ao parlamento no começo deste ano.
O esboço do projeto de lei para a Proibição de Conversão Forçada, proposto pelo JHU, pede sentenças de prisão de mais de cinco anos e/ou uma multa alta para qualquer um condenado por converter pessoas "à força, por aliciamento ou por quaisquer outros meios fraudulentos".
Ele também encoraja a sociedade a delatar supostos casos de conversão forçada.
O Ato para a Proteção da Liberdade Religiosa de Ratnasiri, proposto em termos similares, foi aprovada a princípio pelo Gabinete, em 2004.
Monges do JHU tiveram um papel fundamental na passeata e na concentração em Colombo, a capital da nação. O JHU, entretanto, abandonou suas negociações com o candidato à presidência Mahinda Rajapakse, atual primeiro ministro do Sri Lanka, para levar adiante as atividades do manifesto de anticonversão antes das eleições.
O JHU fez um acordo com Mahinda semana passada, prometendo apoio eleitoral a troco de uma abordagem mais agressiva nas negociações com o LTTE, um grupo rebelde que tem lutado pela independência da nação Tamil desde1983.
As leis anticonversão não têm sido - ao menos em público - parte do acordo eleitoral assinado pelo primeiro ministro.
Athuraliye Rathna Thero, líder do JHU, entretanto, disse ao jornal "Colombo Page" no dia 20 de setembro, que seu partido "decidira retirar o projeto de lei, pois a ameaça de conversão a outras religiões não existirá quando o primeiro ministro Mahinda se tornar presidente."
Mahinda viajou a Kandy, a capital budista de Sri Lanka, para fechar o acordo fora do Templo do Dente, um importante lugar religioso. Ele se ajoelhou perante o monge-chefe do JHU, Ellawala Medananda, para formalmente aceitar dele a cópia do pacto, antes de adentrar o templo com Ellawala para observar os rituais religiosos budistas.
De acordo com reportagens da mídia local, o contrato de 12 seções incluía uma revisão do tratado de cessar-fogo do governo com o LTTE; uma rejeição dos planos de dar autonomia limitada aos rebeldes; e um fim ao trato de "Mecanismo de Junta", que permite sociedade na administração da ajuda ao tsunami em áreas controladas pelo LTTE.
O partido de Mahinda, Liberdade do Sri Lanka (SLFP) corre o risco de cindir com o contrato. A sua presidente, Chandrika Kumaratunga, ajudou a alcançar uma paz permanente com os rebeldes durante sua gestão. Ela, porém, já cumpriu dois mandatos e não pode concorrer a um terceiro.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.