Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Minorias religiosas enfrentam problemas judiciários na Malásia

A esposa hindu de um convertido ao islamismo está recorrendo à mais alta Corte Civil da Malásia depois que uma decisão em primeira instância a obrigou a apelar para a Corte Islâmica (sharia), após a dissolução de seu casamento civil e da suposta conversão de seu filho de três anos de idade ao islamismo.

O caso traz implicações aos cristãos e membros de outras religiões minoritárias da Malásia, onde não-muçulmanos estão sendo desnecessariamente submetidos a leis islâmicas.

Subashini A/L Rajasingham, 28 anos, (os hindus malaios só têm um nome e também são identificados como A/L, que significa "filha de"; A/P, que significa "filho de") e seu ex-marido Saravanan A/P Thangathoray, 31 anos, foram casados como hindus em uma cerimônia civil no dia 26 de julho de 2001. Tiveram dois filhos: Dharvin Joshua, de 3 anos, e Sharvin, que tem 1 ano.

Subashini alega que Saravanan se converteu ao islamismo em fevereiro de 2006. Em julho desse ano, ela foi informada pelo marido - cujo nome muçulmano agora é Muhammad Shafi Abdullah - que ele tinha iniciado os procedimentos na alta corte islâmica (sharia) para obter a custódia do filho mais velho, alegando que ele também se converteu ao Islã.

Até agora a jovem hindu apelou à Suprema Corte Civil na tentativa de obter um mandado judicial a fim de impedir que o marido converta o segundo filho e inicie ou mantenha qualquer procedimento na corte islâmica relativo a seu casamento e filhos.

A Corte Civil garantiu a ela um mandado temporário, mas no dia 13 de março resolveu suspendê-lo, por dois votos contra um. No dia 30 de março, a corte de apelação concedeu outro mandado temporário, mas a decisão final só vai acontecer em outra audiência, desta vez na Corte Federal, a mais alta instância da ilha, no dia 14 de maio.

Opinião pública

O bispo Paul Tan Chee Ing, presidente da Federação Cristã da Malásia, expressou sua preocupação com o fato das cortes civis terem direcionado não-muçulmanos para serem julgados na corte islâmica.

Datuk Chee Peck Kiat, presidente do Conselho Consultivo de Budismo, Hinduísmo, Siquismo e Taoísmo da Malásia disse que "as leis religiosas não podem ser aplicadas a pessoas que não professam aquela religião".

Por causa do ocorrido, na semana passada as comunidades religiosas não-muçulmanas representadas pelo conselho fizeram orações especiais pela restauração da liberdade religiosa no país.

No dia 3 de abril o marido de Subashini registrou uma queixa contra o conselho de advogados, organizações não-governamentais, corpo religioso não-muçulmano, políticos e alguns particulares em reforço contra a decisão da corte de conceder apelação apelação. Ambiga Sreenevasan, responsável pelo conselho de advogados, desfez o argumento alegando haver falta de fundamento para a suspensão da decisão que beneficiou a esposa.

Justiça para as minorias

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.


O caso de Subashini alimenta o debate na Malásia sobre a capacidade de um país que possui dois sistemas legais diferentes agir ou não com justiça junto aos cidadãos não-muçulmanos.

Enquanto a Constituição Federal garante a liberdade de culto a todos os cidadãos, alguns julgamentos de recursos são recusados aos não-muçulmanos com base na interpretação do artigo 121 (1A) que determina que as instâncias superiores e inferiores não devem proferir nenhuma decisão a respeito de qualquer problema que possa estar sob a jurisdição da sharia ( lei islâmica).

"Isso significa que existe alguma extensão da sharia sobre os não-muçulmanos?", questiona Karpal Singh, um membro de oposição do Parlamento. Ele foi chamado com urgência pelo governo e pelo parlamento para resolver os casos de jurisdições que se sobrepõem entre a lei civil e a corte islâmica.

Em 2003, outra mulher hindu, Shamala Sathiyaseelan, contestou a conversão alegada pelo marido, que se converteu ao islã e disse que a filha também havia mudado de credo. Nesse caso, os juízes disseram a ela que não poderiam fazer qualquer julgamento na Corte Civil. E ela foi aconselhada a procurar ajuda do Consulado Federal do Território Islâmico (Majlis Agama Islam Wilayah Persekutuan).

Em dezembro de 2005, os juízes se recusaram a atender ao pedido da família de um herói nacional, M. Moorthy , hindu que se converteu do islã, para que fosse enterrado de paletó. A família contou que não encontrou justiça na Corte Civil. O corpo do parente foi levado pelas autoridades islâmicas, que o sepultaram sob os rituais fúnebres muçulmanos.

No caso de Lina Joy, uma muçulmana convertida ao cristianismo em 1990 e que ainda busca reconhecimento legal do status de cristã, as instâncias judiciárias inferiores disseram que essa era uma questão para ser resolvida pela sharia (corte islâmica). A decisão sobre o caso dela deve ocorrer em breve. Segundo o chefe de justiça, Tun Ahmad Fairuz Sheikh Abdul Halim, a Alta Corte deve se reunir em 11 de abril.

Corrosão dos direitos das minorias

O caso de Subashini revela a corrosão do direito das minorias. Por décadas, comunidades não muçulmanas tiveram dificuldades em obter a aprovação e o alvará de construção de locais de culto. Enquanto permite-se que mesquitas sejam construídas quase sem questionamento algum, líderes religiosos de outras crenças são forçados a obter a permissão. Muitos acabam se reunindo em prédios comunitários ou comerciais.

Uma igreja católica, a da Divina Misericórdia, foi a primeira a pedir a permissão há 30 anos. O alvará de funcionamento foi finalmente registrado somente em 2004.

Os solicitantes afirmam que "a longa demora só revela a parcialidade das ações estatais que em geral mudam os locais de culto e revogam planos de construção que já foram aprovados".

Os hindus também têm sofrido. Por anos, seus templos - a maioria construída de forma ilegal - têm sido destruídos pelas autoridades. No início do ano, uma comunidade hindu foi contemplada com uma ordem judicial para impedir a destruição dos templos, mas a alta Corte se negou a manter a decisão. Agora o caso tramita na Corte de Apelação.

Recentemente, o príncipe de Perak, Raja Dr. Nazrin Shah, convocou todos os malaios para defender e promover a integridade de sua Constituição Federal. Segundo Raja Dr. Nazrin, esse é um passo fundamental para a construção da nação - "um chamado que todos os malaios devem observar urgentemente, diante das preocupações presentes e particularmente das minorias que não são muçulmanas".

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2007/04/noticia3479/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Pastora Joyce Meyer
Pastor Oseias Gomes
Pastor Julio Ribeiro
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastor Geziel Gomes
Bispa Lucia Rodovalho
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor Yossef Akiva
Pastor Samuel Mariano
Apóstolo César Augusto
Pastora Sarah Sheeva
Pastora Helena Tannure
Pastor Hidekazu Takayama
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Aluizio Silva
Pastor Elson de Assis
Pastor Lucinho
Pastor Abílio Santana
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Carvalho Junior
Missionário David Miranda
Pastor Samuel Camara
Pastor Claudio Duarte
Pastor Benny Hinn
Pastor Jorge Linhares
Pastor Márcio Valadão
Bispa Ingrid Duque
Apóstolo Renê Terra Nova
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Adão Santos
Missionário RR Soares
Pastor Gilmar Santos
Bispo Rodovalho
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Billy Graham
Bispa Sonia Hernandes
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Samuel Ferreira
Pastor Marco Feliciano

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantora Bruna Karla
Cantora Damares
Cantor André Valadão
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Nivea Soares
Cantora Aline Barros
Ministério Diante do Trono
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Lea Mendonça
Cantor Marquinhos Gomes
Cantor Davi Sacer
Cantora Mara Lima
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Lauriete
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Andrea Fontes
Cantora Karen Martins
Cantora Rose Nascimento
Cantor Fernandinho
Cantor Regis Danese
Banda Oficina G3
Cantora Fernanda Brum
Cantora Elaine de Jesus
Cantora Alda Célia
Cantor Irmão Lázaro
Voz da Verdade
Cantora Cassiane
Ministério Renascer Praise