A ministra democrata liberal Lynne Featherstone, de Estrasburgo, na França, ordenou a advogados do governo a cassarem o direito de trabalhadores cristãos de usarem uma cruz como símbolo de fé em seus empregos.
Segundo o Daily Mail, mediante instruções da ministra, os advogados vão chamar os juízes europeus, de direitos humanos, a rejeitarem as reivindicações de trabalhadoras cristãs que foram proibidas de exibir uma cruz no trabalho.
O Tribunal de Estrasburgo irá analisar os casos da secretária Nadia Eweida e da enfermeira Chaplin Shirley.
Nadia foi suspensa do trabalho em 2006 depois de recusar instruções para tirar a cruz que ela usava durante o trabalho, em um aeroporto. Chaplin foi impedida de trabalhar nas enfermarias de seu hospital em Exeter após se recusar a remover ou esconder a cruz que usava em sua corrente de pescoço.
As alegações de ambas as mulheres é de que elas têm o direito de usar uma cruz. As regras europeias de direitos humanos garantem o direito de manifestar crença.
Para o caso elas ganharam o apoio da Comissão para a Igualdade, liderado pelo ex-político do Trabalho Trevor Phillips, ao dizer aos juízes de Estrasburgo que os cristãos têm o direito de exibir sua fé, mesmo que não seja uma obrigação estrita de sua religião.
Os casos de Nadia e Chaplin estão entre os quatro pedidos considerados pelos cristãos como sendo o centro de seus esforços para assegurar que sua fé não seja marginalizada pelo Estado ou empurrada para fora da vida pública.
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