Milhares de pessoas de povos tribais da Venezuela se reuniram em um comício, a fim de demonstrar apoio a um grupo missionário que recebeu ordens do presidente da nação para sair do país.
Em Puerto Ayacucho, Venezuela, quase 3 mil pessoas de 10 tribos do sul do país se reuniram em 28 de outubro. Eles cantaram hinos em suas línguas nativas e carregaram faixas que expressavam seu apoio à Missão Novas Tribos (MNT), um grupo que se dedica há 59 anos ao trabalho com grupos tribais indígenas na Venezuela.
"Essa foi uma demonstração do apoio dos tribais do Estado do Amazonas", disse José Cayupares, falando em nome da tribo Puinave.
"Estamos mostrando que não concordamos com a decisão do presidente Chavez, anunciada em 12 de outubro. Não estamos contra o governo. Votamos no presidente Chavez, e somos gratos por tudo quanto ele tem feito pelos povos tribais, mas não concordamos com essa decisão porque acreditamos que ela esteja baseada em uma mentira".
No dia 12 de outubro o presidente da Venezuela Hugo Chavez fez uma declaração inesperada. Ele exigiu que a Missão Novas Tribos deixasse a Venezuela e a acusou de "infiltração imperialista", exploração dos nativos, vida de luxo e insubmissão às leis de costume venezuelanas. Em resposta, os líderes da MNT da Venezuela tentaram se comunicar com o presidente a fim de esclarecer os mal-entendidos e as informações erradas que existem em relação ao trabalho da MNT. Quando se deu o pronunciamento, os missionários da Novas Tribos na Venezuela trabalhavam com as tribos Macos, Piaroa, Yanomami, Pume e Puinave, entre outras.
Além disso, representantes de grupos tribais que estavam na manifestação, bem como o porta-voz da MNT, convidaram o governo venezuelano para investigar o grupo missionário, esperando que as suspeitas sejam eliminadas depois da inspeção do governo.
José afirmou não ser contra qualquer investigação do trabalho da MNT entre as tribos na Venezuela, mas ele gostaria de uma investigação justa e precisa para descobrir se há alguma coisa verdadeira sobre as alegações contra a MNT.
Segundo José, "vamos querer que essa seja uma investigação séria e responsável. Se algo for descoberto, nós, que vivemos na selva com eles, vamos querer saber o que é. Estamos espantados com todas as mentiras e afirmações ultrajantes que foram ditas".
Da mesma forma, a MNT deseja que se realize uma investigação governamental, caso ela ajude as autoridades a entender os propósitos e trabalhos da missão na Venezuela.
"Não vemos como podemos ser um risco à soberania nacional, mas se o governo sente isso ... por favor, nos submeta a uma maior investigação, a maiores controles. Vamos convidá-lo a isso", disse o porta-voz da MNT Ron Van Peursem em uma declaração emitida pela instituição.
A missão pede orações pelos seus líderes e missionários na Venezuela, para lidarem com essa difícil questão.
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