Quando ocorrem ataques terroristas, está se tornando comum ouvir-se os políticos ocidentais tentando classificar isso como o “novo normal.” O mesmo é feito por grande parte da mídia, já que boa parte dela insiste em negar a ligação das mortes com a motivação religiosa.
Sadiq Khan, o prefeito de Londres, que é islâmico, tentou fazer isso recentemente, bem como o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy no final do ano passado.
A ideia de que devemos aceitar os ataques terroristas como algo corriqueiro, como mortes causadas por acidentes de trânsito, é extremamente perigosa.
A doutrina islâmica da jihad, expansão e dawah (conversão ao Islã) dependem muito tanto do terrorismo quanto da targhib wal tarhib – doutrina islâmica que significa “seduzir e aterrorizar”.
Ela é usada como ferramenta para conquistar nações e forçar os cidadãos a se sujeitarem à sharia (Lei religiosa islâmica). A filosofia reinante é como uma manipulação das partes instintivas do cérebro, com pressões opostas extremas de prazer e dor – recompensadoras e punições exemplares. Isso gera uma espécie de lavagem cerebral para a aceitação do Islã.
Essa doutrina está presente nos livros islâmicos e no discurso dos principais sheiks como Salman Al Awda, que falou sobre o tema na TV Al Jazeera no programa “Sharia e Vida”. O clérigo recomendou o uso de extremos “para exagerar… recompensar e punir, moralmente e materialmente… nos dois sentidos”. “O uso do terrorismo segundo essa doutrina”, salientou “é uma obrigação legítima da sharia”.
Ora, a maioria das pessoas que vivem no Ocidente acreditam que o terrorismo é um ato perpetrado por jihadistas islâmicos contra não muçulmanos. Embora isso seja verdade, também é o mecanismo para garantir a obediência dentro do Islã. Segundo a lei islâmica, os fiéis que fogem do cumprimento da jihad devem ser mortos.
O terror acaba sendo, portanto, a ameaça que mantém os jihadistas em suas missões e ao mesmo tempo faz com que os muçulmanos comuns obedeçam a sharia.
O Islã tem usado essas técnicas de lavagem cerebral de “prazer e dor” e punições com requintes de crueldade desde seus primórdios. Enquanto a Bíblia nutre a bondade na natureza humana, o Islã faz o contrário: usa os instintos humanos de autopreservação e sobrevivência para eliminar a força de vontade das pessoas e usar da lavagem cerebral para submetê-las à obediência servil.
A doutrina islâmica de “sedução e terror” produziu uma cultura de extremos venenosos: desconfiança e medo, orgulho e vergonha, permissão para mentir (“Taqiyya”) e recusa em assumir a responsabilidade pelos seus atos.
Agora, a doutrina islâmica de targhib wal tarhib está chegando com força no Ocidente e pretende mudar sua cultura humanista. Seu objetivo declarado é substituir o respeito pelos direitos humanos, boa convivência e os valores da liberdade e da paz, por ideias como escravidão, terrorismo, tirania e medo.
O autor Nonie Darwish, um ex-muçulmano egípcio, lembrou ao Instituto Gastestone que a jihad islâmica “sempre contou com pessoas em terras conquistadas para que mais cedo ou mais tarde se rendessem, desistissem e aceitassem o terrorismo como parte da vida, como os desastres naturais, terremotos e inundações”.
Para ele, isso já está sendo defendido por líderes políticos e a mídia ocidental, que tentam convencer a população que devem viver com o terrorismo sendo o “novo normal”. Toda vez que pessoas ou organizações se levantam para denunciar são taxados de “islamofóbicos” e “xenófobos”. A falta de atitudes claras da maioria da nações ocidentais mostra que caberá ao grande público rejeitar essa noção.
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