A família da iraniana Maryan Nagash Zargaran informou que ela recebeu permissão de sair da prisão para receber tratamento médico e compartilha a notícia com todos os que oraram e intercederam pela sua situação. Maryan cumpre quatro anos de reclusão na prisão de Evin, em Teerã, conhecida como a pior prisão do Irã por conta de seus requintes na tortura sistematizada e modernizada. Ex-presos relatam sobre as celas lotadas e as condições precárias, onde muitos cristãos passam vários anos cumprindo uma sentença decidida pelo tribunal por cometerem o mesmo crime: crer em Jesus e seguir a fé cristã.
Na ocasião em que foi detida, Maryan já apresentava complicações cardíacas e havia passado por uma cirurgia cardiovascular, desde então, sua saúde piorou bastante devido às más condições da prisão. Em 2012, após ser submetida a dezenove dias de interrogatório, foi solta ao pagar fiança equivalente a 6 mil reais e a entregar a escritura de uma propriedade da família. Em 2013, foi convocada novamente a comparecer no tribunal e em seguida acusada por "conduzir propaganda contra o regime islâmico e agir contra a segurança nacional". De lá para cá, a cristã tem sentido muitas náuseas, fortes dores de cabeça e nos ouvidos. As autoridades médicas da prisão reconheceram a gravidade da situação e aconselharam tratamento médico externo.
Depois de uma greve de fome para protestar tudo o que viu e viveu na prisão, seu estado de saúde piorou e ela quase entrou em estado de coma. A licença médica foi concedida no dia 5 de junho, mas devido a problemas burocráticos, a data foi adiada para o dia 6 (ontem). O término da pena de quatro anos está previsto para julho de 2017. A família pediu um novo julgamento através dos advogados, mas o pedido foi negado. A Portas Abertas pede para que todos continuem em oração, intercedendo pela saúde e liberdade de Maryan.
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