A oposição à abertura de novas igrejas, pressão no trabalho, rejeição familiar, desrespeito, violência e difamação são exemplos de intolerância religiosa. No Norte da África, casos como estes acontecem com frequência.
A situação para os cristãos argelinos é cada vez mais crítica, considerando que a maioria dos países norte africanos têm a maioria da população muçulmana e o islã como religião oficial do Estado. Tornou-se comum ouvir histórias de cristãos que são injustiçados, maltratados e até perdem suas vidas pelo fato de não negarem a sua fé em Jesus.
Cherifa (nome fictício por motivos de segurança) é uma vítima de histórias como essa. No início das comemorações do Ramadã, no mês de junho, a pressão sobre os seguidores do cristianismo aumentou muito. Tal pressão bateu mais forte principalmente para aqueles que vivem com suas famílias que não são convertidas. Essas pessoas enfrentam um ambiente mais opressor e hostil.
A história de Cherifa configura bastante este cenário. Ela vive com seu marido que é muçulmano. Ele, por sua vez, deu a ela um ultimato. O casal teve um filho após um longo período de espera. A convertida a Jesus compreende que sua gravidez foi a resposta às suas orações e a de muitos irmãos da igreja onde congrega.
Apesar disso, os problemas começaram assim que o bebê nasceu e ela decidiu testemunhar sobre esse milagre e declarar que Jesus havia abençoado o casal com um filho. A família de seu marido se voltou contra ela, aproveitando o mês do Ramadã, período em que os muçulmanos ficam mais fervorosos em sua religião, e isso chamou muito a atenção de seu esposo.
Intolerância Religiosa
De início, seu esposo a expulsou de casa, depois passou a ameaça-la, dizendo que ela tinha apenas duas opções: “Desista da sua fé em Cristo e volte para casa ou vamos nos divorciar e o bebê ficará comigo”, disse ele.
Cherifa conta que seu esposo consultaria um advogado para dar início à separação. “Depois de 9 anos de casamento, Deus me deu um filho, e agora tudo se voltou contra mim. Posso perder meu marido e meu bebê. Ele disse que iria consultar um advogado para tomar as medidas necessárias”, conta a cristã.
Hoje, muitos irmãos de sua igreja estão apoiando Cherifa que se nega a abandonar a fé. “Eu não posso renunciar à minha fé, Cristo é tudo para mim”. Ela diz isso, mesmo sabendo que não poderá confiar no sistema jurídico de seu país. Há muitos casos em que a mulher pede o divórcio e consegue ficar com os filhos. Mas, no caso de Cherifa, quem vai pedir o divórcio é o marido, então é provável que se ele pedir a guarda da criança, ele consiga por ser um muçulmano.
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