A Câmara dos Deputados de Louisiana (EUA) aprovou uma "lei de proteção aos pastores" que visa garantir aos ministros e organizações religiosas a isenção da obrigação de apoiar / celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo, caso considerem que isso seja contrário às suas crenças.
O projeto de lei é similar àqueles já em vigor no Texas e na Flórida, mas não deve ser tão abrangente como as leis aprovadas na Carolina do Norte e no Mississippi, que permitem que as empresas também por se neguem a prestar serviços a casais homossexuais por motivos religiosos.
Esses estados têm enfrentado uma reação de corporações enfurecidas com seus parlamentares, enquanto artistas proeminentes se recusarm a realizar shows nessas regiões, como forma de protesto em favor do movimento LGBT. Outros estados, incluindo a Geórgia e Indiana, retiraram ou alteraram a legislação semelhante por causa dos potenciais efeitos econômicos que esta poderia surtir.
A lei de Louisiana foi aprovada pela maioria republicana da Câmara dos Deputados. No entanto, o governador do estado, democrata, John Edwards Bel, já adiantou que não vai vetar o projeto de lei.
"Eu não vejo nada na lei de proteção aos pastores que me cause preocupação", disse ele. "Eu não acredito que nós temos pastores que hoje estejam sob a ameaça de qualquer coisa adversa acontecendo com eles se eles não celebrarem um casamento gay".
O defensor do projeto, o deputado Mike Johnson, procurou acalmar os temores expressos pelo lobby do turismo de Lousiana que o Estado teria de enfrentar uma reação nos negócios. Depois de se reunir com funcionários de turismo em Nova Orleans, ele buscou deixar claro que a proteção só se aplica ao clero, igrejas e certas organizações religiosas.
Edwards já tinha assinado uma ordem executiva para fornecer proteções de emprego a funcionários públicos e empregados de empreiteiras estatais com base na orientação sexual e identidade de gênero.
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