Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Mais de mil pessoas fogem de conflitos religiosos

Nesta semana, mais de mil pessoas permaneceram em acomodações temporárias e estavam temerosas em retornar para casa após um conflito violento ter desencadeado no governo de Mamasa, na ilha de Sulawesi, na Indonésia.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

As pessoas começaram a fugir de suas casas em 17 de outubro, quando o conflito entre muçulmanos e cristãos irrompeu, no vilarejo do norte de Aralle, em Mamasa.

A contenda originou-se da Lei número 11/2002, aprovada em abril de 2002 para dividir o governo de Polewali Mamasa em duas administrações, a saber, Mamasa e Polmas.

Assim, Mamasa se associaria a uma nova província, a Sulawesi ocidental onde a solenidade inaugural foi agendada para 16 de outubro de 2004.

Muçulmanos que vivem nos três diferentes bairros de Aralle, Tabulahan e Mambi, imediatamente, contestaram porque a divisão os colocaria na Mamasa onde a maioria é cristã.

Os tumultos irromperam no vilarejo do norte de Aralle, em 15 de outubro, um dia antes da divisão de Mamasa se tornar oficial. Até domingo, duas pessoas foram mortas e, pelo menos, 31 casas foram totalmente queimadas. Alguns residentes afirmaram que 47 casas foram destruídas e uma mesquita e uma igreja também, foram incendiadas.

O governador de Polewali Mamasa, Ali Baal, confirmou aos repórteres que mais de mil residentes do bairro de Aralle buscaram refúgio em vilarejos vizinhos.

Baal disse que as contendas começaram no início da semana, quando os muçulmanos penduraram cartazes de protesto no norte do vilarejo de Aralle. Outros residentes que apoiaram a nova administração - a maioria cristãos - atacaram os opositores muçulmanos e retiraram os cartazes.

Defensores da divisão também expulsaram Andi Jalilu, um líder-chave dos opositores muçulmanos, do vilarejo.

Contudo, em 15 de outubro, Jalilu retornou com "centenas de defensores" para atacar os cristãos, contou Baal ao jornal Jakarta Post. Desde então, residentes fugiram em massa para escapar do conflito.

Um artigo publicado pelas agências de informação, Agence France Press e Associated Press, contou que, em 16 de outubro, um homem faleceu após ter sido ferido por lanças e um jovem faleceu durante a fuga de centenas de pessoas tentando escapar dos conflitos violentos.

Mais violência irrompeu em 17 de outubro enquanto, aproximadamente, 300 cristãos atacaram residentes muçulmanos, aparentemente, em retaliação aos danos sofridos no sábado.

O inspetor-geral da polícia, Saleh Saaf, disse aos repórteres que dois homens que se opuseram à divisão, Suharman e Usman, sofreram sérios ferimentos realizados por facadas. Segundo o jornal Jakarta Post, Suharman, mais tarde, faleceu no hospital,

Quase 400 soldados e funcionários da polícia foram enviados ao local a fim de impedir mais violência. A polícia também iniciou uma busca de doze pessoas acusadas de provocar o conflito.

Em 18 de outubro, defensores do novo governo queimaram sete casas no vilarejo de Saluasin, sub-bairro de Mambi, informou o jornal Antara News. Mais tarde, naquele dia, homens armados com espadas e facões atacaram os vilarejos vizinhos -- Lingga e Uhaelano. Contudo, não houve mais relatos de ferimentos e mortes, já que a maioria dos residentes havia fugido.

Aqueles que chegaram em Mambi foram abrigados por residentes do local ou receberam acomodações de emergência em um prédio de uma escola pública.

O conflito é parcialmente religioso e parcialmente étnico. Mamasa é dominada por um grupo étnico ligado aos Torajans, os quais muitos deles são cristãos. Entretanto, Polmas é o lar do povo Mandar que são, predominantemente, muçulmanos.

Os bairros de Aralle, Tabulahan e Mambi, no coração dos conflitos, estão localizados onde estes grupos étnicos se encontram. O povo Mandar teme a discriminação se eles estiverem sob a autoridade dos Torajans - enquanto os Torajans temem a discriminação se eles se tornarem parte de Polmas.

As sementes do conflito atual foram plantadas há mais de 400 anos, quando os antepassados do povo Mandar prometeram eterna lealdade entre os povos. Aos meados da década de 1960, os Mandars foram acusados de apoiar o grupo islâmico contra o governo. A intervenção governamental incentivou desconfiança entre os Mandars e outros grupos étnicos, uma desconfiança que continua até o momento.

Como resultado, os grupos Mandar e Toraja vivem em comunidades distintamente separadas, divididos por grupos religiosos e étnicos. Desde abril de 2002, quando a Lei número 11/2002 foi aprovada, a harmonia frágil permaneceu abalada.

Contendas violentas por causa da criação do novo governo iniciaram em setembro de 2003, quando 200 residentes dos três bairros se opuseram e realizaram um protesto em Makassar. Em torno de 02 de outubro de 2003, defensores da divisão torturaram até a morte três residentes do bairro de Aralle e mais de mil pessoas fugiram para buscar relativa segurança no governo vizinho de Mamuju.

O conflito irrompeu em julho de 2004, enquanto os aldeões obstruíram as rodovias que unem Mamasa e Polmas, paralisando o transporte e interrompendo as atividades de negócios.

Hasyim Manggabarani, um líder da comunidade Mandar, disse que as diferenças religiosas e étnicas não foram a verdadeira causa das contendas. "Nem todo muçulmano se recusa a se associar a Mamasa", contou ele à revista Tempo, em uma recente reportagem. Ao invés, ele culpou as autoridades governamentais por aprovar a lei que era contra a vontade do povo.

Neste ínterim, em 21 de outubro, a polícia prendeu Jalilu, um dos instigadores-chave. Eles também confiscaram 50 armas de fogo caseiras e centenas de armas cortantes, segundo a mesma reportagem da revista Tempo.

Em 16 de outubro, Hari Sabarno, o ministro nos Negócios Internos, falou na solenidade inaugural da província Sulawesi ocidental e pediu que o novo governador substituto, Oentarto Sindung Moewardi, resolvesse o conflito tão breve quanto possível.

Oentarto sugeriu que o estabelecimento de uma outra administração fosse formado pelos três bairros controversos, Aralle, Tabulahan e Mambi. Ele disse aos repórteres que seu primeiro alvo é encorajar os refugiados a retornarem para suas casas.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2004/11/noticia1455/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Missionário RR Soares
Pastora Helena Tannure
Pastor Claudio Duarte
Pastor Aluizio Silva
Pastor Abílio Santana
Pastor Hidekazu Takayama
Pastor Benny Hinn
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Geziel Gomes
Pastor Julio Ribeiro
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Bispa Ingrid Duque
Pastor Yossef Akiva
Apóstolo César Augusto
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Jorge Linhares
Pastor Lucinho
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Gilmar Santos
Pastor Samuel Mariano
Missionário David Miranda
Pastor Márcio Valadão
Pastor Billy Graham
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Elson de Assis
Pastor Adão Santos
Pastor Oseias Gomes
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Samuel Ferreira
Bispa Lucia Rodovalho
Pastora Joyce Meyer
Bispo Rodovalho
Pastor Carvalho Junior
Apóstolo Renê Terra Nova
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Samuel Camara
Pastora Sarah Sheeva
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Pastor Marco Feliciano

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantora Fernanda Brum
Cantora Mara Lima
Cantora Nivea Soares
Voz da Verdade
Cantora Elaine de Jesus
Ministério Diante do Trono
Cantora Rose Nascimento
Cantora Alda Célia
Cantor Regis Danese
Cantor André Valadão
Cantora Damares
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Aline Barros
Cantora Lea Mendonça
Cantora Cassiane
Banda Oficina G3
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Lauriete
Cantora Andrea Fontes
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Bruna Karla
Cantor Fernandinho
Cantora Karen Martins
Ministério Renascer Praise
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantor Davi Sacer
Cantor Irmão Lázaro
Cantor Mattos Nascimento