Segundo informações do Christian Post, 15 congregações protestantes turcas e seus líderes, têm sido alvo desde o mês passado, de uma campanha estridente de ameaças de morte enviadas por Facebook, e-mail, sites e celulares. As ameaças seguem o estilo e jargão tipicamente usado pelo Estado Islâmico, prometendo matar, massacrar e decapitar os apóstatas que, nas palavras deles, são os que "escolhem o caminho que nega a deus" e "arrastam outros a acreditar no que eles acreditam" e ainda "aumentam o número de hereges e seguidores ignorantes".
"As ameaças não são novidade para a comunidade protestante, que vive neste país e quer criar seus filhos aqui", disse a representante da Associação de Cristãos Protestantes na Turquia, em um comunicado de imprensa, no dia 1 de setembro. Uma cópia da mensagem foi lida pelo analista da Portas Abertas, cujo título era "aqueles que vão à jihad". Uma das advertências dizia o seguinte: "Infiéis pervertidos, em breve vocês terão seus pescoços cortados. Que Allah receba a glória e o louvor".
A maioria das mensagens inclui uma citação direta do capítulo Al-Ahzab, do Alcorão: "Aqueles que espalham notícias falsas... Esses malditos devem ser apreendidos, sempre que encontrados, e mortos de forma terrível". Um dos links anexados às mensagens ameaçadoras continha um vídeo em árabe, com legendas em turco, e o título "As provas contra os religiosos apóstatas e por que eles devem ser mortos".
Um dos pastores ameaçados disse ao analista: "Tudo o que eles dizem nos faz entender que devemos voltar para o islamismo, e que nós somos responsáveis ​​por outros muçulmanos que estão se convertendo para Cristo, que o nosso tempo acabou e que Deus vai entregar a eles nossas cabeças". A maioria das congregações protestantes turcas são de ex-muçulmanos que se converteram ao Cristianismo. Em contraste com a maioria das nações, os cidadãos turcos têm o direito legal de mudar a sua identidade religiosa ou deixar em branco a coluna "religião" em suas identificações. Os líderes da Igreja que receberam as mensagens foram incentivados pela associação a notificar a polícia e os promotores públicos de suas regiões a respeito das ameaças.
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