Após as queixas sobre o aumento da perseguição, em uma área dominada por muçulmanos, no sul da Etiópia, o tribunal responsável pelo Distrito, acusou seis líderes etíopes da Igreja Ortodoxa, por incitarem distúrbios públicos, destruírem a confiança pública no governo e disseminarem o ódio. O tribunal considerou os homens culpados e eles foram condenados de 5 a 9 anos de prisão.
Durante muitos anos, a Igreja Ortodoxa Etíope (EOC - Ethiopian Orthodox Church) tem sido perseguida, e os cristãos estão cada vez mais vulneráveis à pressão do extremismo muçulmano em determinadas áreas do país. O templo está situado em Kilto, a 180 km ao sul da capital Addis Ababa, em Silte, que é uma zona muçulmana, dominada desde 2001, através de um plebiscito, onde foi escolhida por unanimidade a formação de uma zona separada, tendo Worabe como capital.
Atualmente, Worabe acolhe pelo menos quatro mesquitas, das quais os cristãos alegam ser a fonte do aumento da perseguição, incluindo maus-tratos contra sua igreja e seus membros. Muçulmanos locais e funcionários do governo também colaboram para esse quadro de violência. Entre as reclamações dos cristãos, estão também a discriminação em oportunidades de trabalho, demissão de emprego sem justa causa, feedback negativo e injusto no desempenho de trabalho, queima de igrejas, ataques físicos e ameaças contra suas vidas.
Os seis líderes da EOC que se queixaram da perseguição, citaram alguns episódios absurdos do Estado Islâmico e comentaram sobre um vídeo postado na internet, pelo grupo, onde os radicais executam violentamente líderes da Igreja Ortodoxa Etíope. Os seis foram obrigados a pedir desculpas, mas não convenceram o governo, por isso foram condenados e transferidos para a prisão em Worabe. O líder da diocese regional da EOC mencionou que eles vão recorrer ao veredito, mas deixou claro que "a prisão é comum no cristianismo, e que é um bom sinal ser perseguido".
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