Um novo processo poderá ser aberto contra Marco Feliciano pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à denúncia feita pelo jornal Folha de S. Paulo, que publicou a notícia de que os assessores parlamentares do pastor não vão à Brasília e nem atendem no escritório político dele na cidade.
O inquérito foi aberto pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e enviado ao STF nesta semana, de acordo com informações do jornalista Lauro Jardim, da revista Veja.
Uma segunda representação contra o pastor poderá ser instaurada devido à denúncia feita pelos deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-SF) e Domingos Dutra (PT-MA) a respeito do vídeo feito pela produtora WAPTV, que divulgou um vídeo sobre a “renúncia” de Feliciano. O conteúdo do vídeo foi considerado agressivo pelos parlamentares, que são citados no vídeo.
Em meio à turbulência, o pastor recebeu apoio de outros líderes das Assembleias de Deus através de uma moção aprovada durante a 41ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Entretanto, o pastor presidente do Conselho Eleitoral da CGADB, Antonio Carlos Lorenzetti, afirmou que as declarações polêmicas de Feliciano a respeito de negros e homossexuais não refletem a postura da denominação.
“Ele não espelha o pensamento geral dos evangélicos. Ele espelha o pensamento dele. Ele não fala por mim. Se ele quer pensar assim, eu respeito a opinião dele como respeito a de todos”, enfatizou Lorenzetti em declaração dada ao Uol.
Em meio às idas e vindas da crise, o pastor Marco Feliciano tornou-se centro de uma nova polêmica, com a divulgação de um novo vídeo de uma de suas pregações, de acordo com o portal Terra.
No vídeo, Feliciano se refere ao catolicismo como uma religião “morta e fajuta”, e novamente crítica a prática homossexual: “Quero dizer uma coisa, com todo o respeito: o meu Jesus não foi feito para ser enfeite de pescoço de homossexual, nem de pederasta, nem de lésbica”, afirma o pastor.
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