Em 2009, um assassino sob ordens da guerrilha matou o pastor e evangelista Leonardo Rodriguez. O criminoso confundiu Rodriguez com um colaborador da Portas Abertas, com quem Rodriguez ministrou certa vez. Dois dos filhos de Rodriguez vivem agora no abrigo infantil da Portas Abertas na Colômbia. Sua viúva, Sandra, recebeu ajuda por meio do projeto de microcrédito da Portas Abertas. Com este auxílio, ela formou um negócio próspero na área de costura.
Os ataques e protestos mais recentes, comandados pela guerrilha, ocorreram em janeiro e fevereiro, supostamente para se opor ao governo nacional e às multinacionais por danos ambientais causados ​​pela exploração de hidrocarbonetos. Os insurgentes fizeram três dias de protestos, manifestações, paralisações nas empresas e escolas e bloqueios de empresas de petróleo, assim como a paralização do sistema de transporte de massa e distribuição de alimentos e outras necessidades de mercado. Estes acontecimentos deixaram vários policiais feridos e seis indígenas gravemente afetados por gás lacrimogêneo.
O General Yesid Vásquez Prada, um comandante da polícia regional, disse que as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o ELN comandaram conjuntamente esses protestos, e que puseram em perigo a segurança da comunidade. "O apoio aos guerrilheiros coloca as pessoas que se mobilizam em alto risco", disse o oficial, em 13 de fevereiro, em um relatório publicado pelo jornal Diário de Bogotá El Tiempo. "Nosso objetivo é garantir a paz, e vamos fazer isso."
Mas, nesta localização estratégica, na fronteira com a Venezuela, onde guerrilheiros visam controlar uma vasta riqueza petrolífera do Arauca, os rebeldes impediram o exército colombiano de estabelecer sua presença. Em Arauca, os guerrilheiros vivem abertamente, sem se esconder nas montanhas e selvas. Seu domínio é tão forte quanto o calor sufocante da densa floresta tropical. Na verdade, eles tomaram conta da região e estabeleceram seu próprio governo.
Uma prova do poder da guerrilha é o grande número de cidadãos que são obrigados a se envolver em ataques armados e marchas de protesto. Além disso, os líderes da guerrilha subornam policiais e soldados, muitos dos quais são corruptos. Ambos, tanto os policiais quanto os soldados comumente fazem parceria com os rebeldes.
Um post no website do ELN justificou as interrupções em massa, afirmando que a própria presença do exército na região é uma ameaça de agressão. O grupo insurgente acusou os militares de bloquear o abastecimento alimentar dos cidadãos.
Os habitantes da região, em sua esmagadora maioria, tem baixo nível de escolaridade e poucas opções de emprego. Esses fatores, combinados com a ameaça de violência, sempre presente, deixam os moradores desta área com pouca ou quase nenhuma outra escolha, senão aceitar a realidade do domínio desses grupos armados ilegais sobre suas vidas.
Por quase 10 anos, a Portas Abertas tem desenvolvido uma rede de apoio à Igreja Perseguida na região, oferecendo treinamento para seus pastores e líderes e capacitando-os a pregar o evangelho em meio a tais hostilidades. Pastores de Arauca disseram à Portas Abertas que continuam a manter a disciplina espiritual de oração e jejum enquanto esperam no Senhor.
* Nome alterado para a segurança do cristão.
Pedidos de oração
Ore pelos cristãos de Arauca, especialmente por aqueles que vivem em áreas rurais ameaçadas pela guerrilha, pois suas igrejas em breve poderão ser fechadas.
Peça para que o Senhor os guie e fortaleça a fim de continuarem cumprindo sua missão de evangelismo e apoio local.
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