A Justiça de Khosa, uma tribo do Paquistão, desconfia que muitas pessoas estão se aproveitando das leis de blasfêmia para acertarem contas pessoais. Recentemente, um casal cristão virou notícia na mídia local, porque uma multidão muçulmana cometeu um crime terrível, matando o homem e a mulher, somente por conta de uma acusação de que profanaram uma cópia do alcorão.
"O que vai acontecer com a sociedade se todo o mundo começar a fazer justiça com as próprias mãos? As pessoas estão deixando de ir aos tribunais e estão resolvendo seus problemas com violência e impiedade", comenta um homem pertencente à tribo Khosa. "O tribunal foi claro quando disse que nenhum indivíduo tem autoridade para punir um blasfemo e que simplesmente criticar a ‘lei de blasfêmia’ não corresponde a um ato de blasfêmia", explica o homem.
Até agora, as forças religiosas paquistanesas estão apenas silenciando aqueles que são contra a lei, mas não estão se esforçando para fazer justiça, mesmo sabendo que os fatos ocorridos são absurdos. "E parece pouco provável que o atual governo tome as medidas necessárias para evitar tudo isso, justamente porque partilha da mesma ideologia desses grupos religiosos, e com isso, extremistas estão operando no país com impunidade porque a religião é a base da fundação do país. Os tribunais estão cheios de grupos religiosos que tentam pressionar a justiça para fornecer decisões em seu favor", explica um analista da Portas Abertas.
Há inúmeros casos de cristãos sendo mortos por motivos banais. "Nesses casos, muitos advogados não estão mais dispostos a representá-los, e os juízes são relutantes em ouvir os casos por medo de sua segurança pessoal", conclui o analista.
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