Embora a República do Congo não esteja entre os 50 países da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, ela está bem próxima, posicionada em 52ª. De acordo com as últimas notícias, a militância do Estado Islâmico tem cometido atrocidades por lá, mas infelizmente o mundo ainda não despertou para tudo o que tem acontecido com esta nação. Longe das manchetes dos jornais, no extremo da República do Congo, um grupo muito violento conhecido como Aliança das Forças Democráticas (ADF, sigla em inglês) incorporou-se na região e está fazendo uma verdadeira limpeza étnica, matando os cristãos, a fim de instalar um ponto de apoio ao islã.
Mado é uma jovem cristã de 20 anos, que vive por lá, e tem muitas histórias para contar. Ela diz que seus sonhos foram transformados em pesadelos. "Tudo começou num domingo de fevereiro, em 2013. Eu estava grávida, e esperava pelo meu marido, meu filho mais velho e meu cunhado, que tinham ido a uma fazenda próxima, buscar alguns produtos. O meu filho mais novo estava na casa de familiares. Quando eles estavam chegando, alguns homens ofereceram ajuda para carregar as sacolas e como estavam desarmados eles não desconfiaram de nada. Mas havia outros escondidos no mato e eles pertenciam à militância islâmica da ADF. Eles levaram todos nós por um caminho na selva. Mataram meu cunhado na nossa frente, eu chorei muito naquela hora, e eles ficaram com raiva e me bateram no rosto com um facão e vendaram meus olhos", lembra a cristã.
"Eles machucaram todos nós e fizeram muitas ameaças. Meu marido foi o segundo a morrer. Quando chegamos ao esconderijo, que ficava numa aldeia, havia muitos cristãos, homens, mulheres e crianças. Muitas pessoas estavam amarradas em árvores. Eu fui colocada com outras 11 pessoas num buraco com cerca de 4 metros de profundidade, foi horrível. Não havia como fugir. Ficamos nesse poço durante 4 meses. Quando fomos tirados, nos levaram como escravos, construímos casas e trabalhávamos numa plantação de arroz. Dois meses depois meu bebê nasceu, mas viveu por apenas alguns meses devido as péssimas condições. Por medo, fazíamos tudo o que eles mandavam e fomos orientamos a seguir o islã, caso contrário morreríamos. Fui dada como esposa a um muçulmano idoso", diz Mado que teme falar sobre essas amargas experiências, mas que reconheceu a mão de Deus a protegendo. "Apesar de tudo, eu não engravidei e não dei filhos a estes homens".
"Havia uma senhora cristã no acampamento que sempre encorajava a todos a manter a fé em Cristo. E suportamos essa vida que durou 1 ano e meio até irmos para Medina, onde tive a chance de escapar. Passei oito dias sem comer e os militantes nos autorizaram a ir para a floresta procurar cogumelos. Quando ouvimos os tiros das tropas do governo, aproveitamos a oportunidade e corremos. Meu filho e eu fomos para a direção de um rio e alguns soldados nos ajudaram. Eles nos levaram para Beni e então reencontrei minha família. Luto muito para me livrar dos traumas, sinto falta do meu marido e do meu cunhado. As pessoas daqui não ajudam em nada, elas questionam por que não salvamos os outros, outros dizem que nos deixaram escapar porque temos ligação com a ADF. Não é fácil conviver com essas falsas acusações, mas eu oro por essas pessoas e faço o meu melhor para seguir em frente com meus filhos. Tenho esperança de um futuro melhor", conclui Mado.
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