A ação civil-pública movida pelo Ministério Público Federal visando a anulação da resolução 01/99, de março de 1999 do, Conselho Federal de Psicologia (CFP), que não permite a psicólogos que atendam a homossexuais que busquem ajuda para mudar orientação, foi criticada pelo deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Em seu perfil no Twitter, Wyllys criticou duramente a iniciativa do MPF e afirmou que o procurador Fábio Aragão, envolvido na ação é um “fundamentalista evangélico”.
Wyllys afirmou ainda que a iniciativa do MPF é um “ataque à laicidade do estado” e aos “princípios da Constituição Cidadã”, e convocou os adeptos do ativismo homossexual a se manifestarem: “Acordemos! O sono da razão produz monstros”, publicou.
A ação do MPF não é a única contestação à resolução do Conselho Federal de Psicologia, que veta o atendimento a pessoas que busquem ajuda para abandonar a homossexualidade, por parte de profissionais da área.
Há um projeto de autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO) que prevê a alteração dessa resolução do CFP em tramitação na Câmara dos Deputados. Recentemente foi realizada uma audiência pública para debater o projeto, porém o presidente do CFP, Humberto Verona, não compareceu ao debate, por considerá-lo um “falso debate de cunho unilateral”.
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