Geralmente quando a mídia usa o termo “guerra contra as mulheres” geralmente é para falar sobre a legalização do aborto ou outros temas pautados por movimentos feministas. Contudo, a maior parte dos meios de comunicação se abstêm de cobrir a verdadeira guerra contra mulheres – as que são escravizadas e torturadas por sua fé por radicais islâmicos.
A diretora de Ações Institucionais da Missão Portas Abertas EUA, Kristin Wright, falou com o Centro de Pesquisa de Mídia sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo e como se evita usar o termo genocídio, embora seja exatamente o que está acontecendo.
De acordo com um documento das Nações Unidas de 1948, genocídio significa “qualquer um dos seguintes atos cometidos com a intenção de exterminar, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”, o que inclui matar e causar sérios danos físicos ou mentais, além do sequestro de crianças”. Isso é considerado pela Organização um “crime contra a humanidade”.
Apesar de se enquadrar nessa descrição, o relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito das Nações Unidas sobre a Síria, presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro negou-se a admitir que os cristãos estão sendo vítimas de genocídio, optando por citar apenas outras “minorias”.
Kritin enfatizou que as mulheres enfrentam uma “dupla perseguição” em muitos países. Para ela, a imprensa deveria fazer mais. “Definitivamente não estão cobrindo o suficiente”, desabafou, pontuando que o assunto é ignorado ou minimizado na maioria dos veículos da grande mídia. “Nós definitivamente deveríamos estar vendo e ouvindo mais sobre a situação dos cristãos que enfrentam perseguição, bem com membros de outros grupos de fé.”
Como exemplo, ela cita o sequestro das 276 meninas de Chibok, Nigéria, sequestradas pelos extremistas do Boko Haram em 2014. “Esta história ganhou as manchetes logo que aconteceu. Mas o que ouvimos sobre isso nos últimos três anos? Quase nada. “Mesmo quando eles mostram algumas delas sendo libertadas, como ocorreu com 82 na semana passada, a motivação religiosa para o crime é sempre omitida dos relatos jornalísticos.
“Definitivamente há uma guerra contra as mulheres. Não há dúvida sobre isso”, acrescentou a diretora. “Se você olhar para todas as maneiras como as mulheres sofrem… são histórias dolorosas, absolutamente devastadoras, e sinto que elas não estão sendo contadas tão frequentemente quanto deveriam”, lamentou
Como advogada de direitos humanos, Wright já se encontrou com vítimas do Estado Islâmico, tanto cristãs quanto yazidis que foram estupradas, sequestradas e viram membros de suas famílias serem mortos diante de seus próprios olhos.
A Portas Abertas, a ONG cristã em que ela trabalha, mantém vários trabalhos com refugiados e dedica uma atenção especial às mulheres. Em um desses locais, no Iraque, ela ouviu vários testemunhos chocante de cristãs.
Essas histórias “precisam ser divulgadas”, disse Wright, lembrando que na maioria das nações islâmicas as mulheres cristãs sofrem duplamente, tanto pela sua fé quanto pelo seu gênero. “São vistos como a parte inferior da sociedade, tratadas como alguém que pode ser estuprada, forçadas a casar ​​ou a se converter, e não há qualquer punição aos perpetrador”.
Expectativa de mudança
Apesar de o governo Barack Obama ter dado um péssimo exemplo, tentando de todas as formas desvincular a morte premeditada de cristãos pelos muçulmanos de motivações religiosas – no que continua sendo seguido pelos governos europeus – o quaro começou a mudar este ano, com o início da administração Donald Trump.
Logo após sua vitória nas eleições, ele afirmou que iria proteger os cristãos perseguidos. No último dia 10, o vice Mike Pence reafirmou essa disposição.
“Saibam, com segurança, que o presidente Trump reconhece esses crimes como atos vis de perseguição, impulsionados pelo ódio, ódio ao evangelho de Cristo. O presidente sabe quem são as pessoas que cometeram esses crimes. Eles são a encarnação do mal em nossos dias. E ele os chama pelo nome: terroristas islâmicos radicais”, denunciou.
Segundo o Centro de Pesquisa de Mídia, nos últimos dois anos e meio, os telejornais mais vistos do mundo relataram apenas 60 vezes a perseguição aos cristãos no Oriente Médio, na África e no Sul da Ásia. Desses 60 relatos, apenas seis usaram a palavra “genocídio”.
No mês passado, um estudo do Centro de Estudos sobre Religiões mostrou que os cristãos são o grupo mais perseguido do mundo” com “até 600 milhões” sendo “impedidos de praticar sua fé de alguma maneira” em 2016.
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