Incendiários não identificados puseram fogo na Conquerors Chapel, no setor Hayin Banki da cidade de Kaduna, Nigéria, em 10 de abril, destruindo o templo do Ministério Palavra da Fé pela quarta vez em cinco anos.
A congregação reconstruiu seu santuário após cada um dos atentados. Até o momento, a polícia não prendeu nenhum dos suspeitos dessa onda de incêndios.
O Reverendo Ndubuisi Chiazor, pastor da congregação, relatou à Compass que estava reunido com a diretoria da igreja no dia do incidente.
"Após a reunião, todos nós saímos da igreja em meu carro para buscar instrumentos musicais e um gerador que tínhamos deixado em outra área da cidade", disse Chiazor. "Oito minutos depois, me ligaram avisando que muçulmanos tinham tocado fogo na igreja".
"Voltei correndo e encontrei a igreja em chamas. O prédio ficou completamente destruído. Em 40 minutos, tudo aquilo que tínhamos foi queimado".
Chiazor suspeita que extremistas muçulmanos dos arredores de Hayin Banki tenham cometido os atentados.
"Pelos comentários que ouvimos dos muçulmanos, eles resolveram nos arrancar da área através de atos terroristas. Vivem dizendo: 'Vocês precisam ir embora desse lugar. Deveríamos erguer uma mesquita nesse terreno ocupado pela igreja'".
"É um ato deliberado", acrescentou Chiazor. "Os muçulmanos é que puseram fogo na igreja. Pela quarta vez. E o mais triste é que, em todos esses casos, nenhum muçulmano foi preso pelos atos de terrorismo contra nós. O governo não fez nada para controlar a situação".
A igreja fica próximo do Seminário Teológico Batista, uma instituição que também foi incendiada por extremistas muçulmanos e depois reconstruída.
Chiazor enfatizou que pode até morrer, mas não muda de Hayin Banki. "Esta igreja não vai sair deste lugar", garantiu ele.
Apesar da decisão da liderança da igreja, a maioria dos membros deixou a congregação. O Ministério Palavra da Fé tinha 500 membros quando esses ataques começaram a ocorrer, mas hoje tem menos de 150.
"Alguns de nossos membros saíram da igreja; outros se mudaram da cidade de Kaduna por medo", afirmou Chiazor.
Segundo ele, a onda de incêndios começou quando o código penal sharia (islâmico) foi aprovado no Estado de Kaduna, no ano 2000. Quando o sharia tornou-se lei, os muçulmanos da área exigiram que o ministério Palavra da Fé parasse de realizar cultos.
Logo em seguida muçulmanos locais construíram uma mesquita ao lado da igreja, relatou Chiazor, e depois exigiram que a igreja se mudasse porque as mesquitas teriam a preferência.
"Quando lhe dissemos que é impossível mudar a igreja de lugar ou suspender os cultos, começaram a tocar fogo no templo", completou.
O Reverendo Joseph Hayap, secretário da Associação Cristã da Nigéria no Estado de Kaduna, declarou à Compass: "Denunciamos o atentado à polícia e ainda estão investigando o incidente. Esperamos que esta seja a última vez que colocam fogo nessa igreja".
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