Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Imã tem sentença suspensa mas se sente apenas "parcialmente livre"

A suspensão dos cinco anos de sentença concedida à Ilgar Ibrahimoglu Allahverdiev, imã da mesquita histórica de Juma e um defensor da liberdade religiosa, tem sido amplamente condenada. Havia razões políticas para a sentença, disse Vasif Sadiqli, membro da direção da organização para Democracia e Religião. Ele trabalhou muito para a liberdade religiosa e as autoridades não gostaram disso; estou feliz por ele estar livre, mas a sentença é injusta. Eu apoiarei sua apelação mesmo na Suprema Corte e, se for necessário, na Corte Européia de Direitos Humanos.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

Ilgar descreveu sua posição como parcialmente livre. Não estou autorizado a deixar a cidade de Baku sem permissão especial e, se eu violar a lei, mesmo de leve, eu corro o risco de ser mandado para a cadeia novamente, afirmou o imã ao Forum18 em Baku, capital do país. Ele disse que recorreria contra a sentença.

Quem também está questionando o veredicto é Andréas Gross, um parlamentar suíço que é colaborador do Conselho da Assembléia Parlamentar da Europa monitorando o grupo no Azerbaijão. A credibilidade de tal veredicto não é tão alta, disse ele ao Forum18 na Suíça. Ele disse que Ilgar foi preso no contexto da violência que acompanhou a eleição presidencial em outubro passado, e que até que essa violência fosse investigada por um comitê internacional independente, tais veredictos não seriam confiáveis. O risco de que esse veredicto tem passado como um resultado de suas opiniões políticas é muito grande.

Entretanto, o deputado chefe da Direção Muçulmana Caucasiana recebeu bem a sentença. Existe a lei e todos os cidadãos, independente da religião ou posição social, devem obedecê-la, citou Haji Akif Agaev ao Forum18 em Baku. Embora o país assuma não estar interferindo no comando interno das comunidades religiosas, insiste que toda a comunidade islâmica deve pertencer à Direção Muçulmana Caucasiana.

A Mesquita de Juma não quis pertencer à Direção Muçulmana Caucasiana, com o argumento de que a lei que rege a religião no país não tem o direito de requerer tal pedido. Bem como sendo o imã da Mesquita Juma, Ilgar é um membro do corpo diretivo da Sociedade Islã-Ittihad, coordenador líder do grupo defensor da liberdade religiosa Devamm e secretário geral da Divisão Azerbaidjaniana da Associação Internacional de Liberdade Religiosa (IRLA). A Mesquita milenar de Juma também está pleiteando contra uma tentativa pelas autoridades de expulsar seus fiéis e fazer da mesquita novamente um museu de carpetes como fora nos tempos soviéticos. Sadiqli da Democracia e Religião, que como a IRLA e a Devamm, tem buscado obter o registro como organização não-governamental em vão nos últimos três anos, disse que as autoridades querem tirar a comunidade da mesquita como forma de retaliação por sua atividade pública. As autoridades não querem as pessoas lutando pelos direitos humanos; eles não gostam de pontos de vistas alternativos, disse ele ao Forum18. A atitude é semelhante aos tempos soviéticos.

Sadiqli disse que concordava com Ilgar que é injusto para a lei que rege as religiões exigir que todas as mesquitas estejam sujeitas ao Corpo Diretivo Muçulmano. Não existe hierarquia no Islã. Mesquitas independentes devem ter o direito de funcionar. Ele disse que o Corpo Diretivo Muçulmano foi uma criação da União Soviética designado para manter controle e foi adicionado com os oficiais da KGB.

Mas Haji Agaev, do Corpo Diretivo, rejeitou essas opiniões. A lei requer que todas as mesquitas estejam sujeitas à nossa autoridade e todos estão obrigados a seguir essa lei, disse ele ao Forum18. Todas as Igrejas Ortodoxas Russas devem fazer parte da Patriarcal de Moscou, e todas as Católicas, debaixo da autoridade do Papa. Não tem por que haver dúvida a respeito disso. Ele insistiu que tal controle pelo Corpo Diretivo reteve a instabilidade e a anarquia.

Entenda o caso

Ilgar foi preso no dia 1º de dezembro passado depois de ser acusado de organizar passeatas contra a maneira em que foram conduzidas as eleições presidenciais de outubro. Ele foi levado a julgamento no dia 22 de março junto com oito ativistas da oposição na Corte de Baku da Divisão Criminal. No dia 2 de abri,l a juíza Eunulla Veliev julgou as nove pessoas como culpadas, sentenciando Ilgar a cinco anos de prisão, suspensa, sob o Código Criminal, Artigos 220.1 (participação em baderna pública) e 315.2 (resistência às autoridades).

Ilgar reclamou que seu caso não tinha nada a ver com os dos outros oito detentos. Eu não tinha absolutamente nenhuma ligação com eles. Eu não os conhecia. Alguns entre as 130 pessoas que foram presas pela ligação com a violência pós-eleição já foram sentenciados em julgamentos polêmicos. Ele encerrou seu caso como um espetáculo e uma farsa. Nada foi provado contra min, as acusações eram apenas fantasias, disse ele ao Forum18. Ele ainda disse que sua presença nas ruas da região central de Baku durante a onda de violência pós-eleição não provou que ele estivesse envolvido. Eu estava conduzindo um monitoramento, insistiu ele. Eu tinha o direito de agir de tal forma. Ele acredita que o caso todo foi trazido contra ele para tentar frear sua obra com direitos humanos e religiosos.

Ele disse que a investigação tinha inicialmente sido bem ampla, quando investigadores o acusaram de fornecer informação utilizada por estrangeiros para relatórios sobre a situação da liberdade religiosa e direitos humanos no Azerbaijão. Ele ainda acrescentou que foi acusado de se associar com revolucionários iranianos e com a Al-Qaeda, mas aos poucos, as acusações tinham sido mudadas para apoiar os protestantes e o ocidente, pregando o radicalismo.

Ilgar disse que ele ainda não tinha recebido o veredicto em escrito, mas estaria apelando contra a sentença, mesmo na Corte Européia de Direitos Humanos: eu desafiarei não só a sentença, mas o motivo de eu ter passado quatro meses encarcerado aguardando julgamento em que fui privado do direito de conduzir meus trabalhos de direitos humanos e religiosos.

Ele disse que, enquanto estava em na prisão, tinha permissão de fazer suas orações em sua cela e receber literatura religiosa de fora. Pelo menos comigo não houve censura das literaturas. Entretanto, ele reclamou que não havia permissão de visitar a mesquita. Nenhum prisioneiro aguardando julgamento tem permissão de visitar a mesquita, e alguns deles ficam encarcerados lá por mais de um ano. Ele ainda disse que as condições na prisão não correspondem às normas internacionais.

Tanto Ilgar como a comunidade da mesquita de Juma estiveram sujeitos à repetidos ataques pela mídia pró-governo nos últimos meses.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2004/04/noticia824/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Yossef Akiva
Missionário David Miranda
Pastora Sarah Sheeva
Bispa Ingrid Duque
Pastor Lucinho
Pastor Benny Hinn
Pastor Márcio Valadão
Missionário RR Soares
Pastor Abílio Santana
Pastor Samuel Camara
Apóstolo Valdemiro Santiago
Apóstolo César Augusto
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastor Aluizio Silva
Pastor Jorge Linhares
Pastora Helena Tannure
Pastora Joyce Meyer
Pastor Claudio Duarte
Pastor Geziel Gomes
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor Oseias Gomes
Pastor Josué Gonçalves
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Elson de Assis
Pastor Billy Graham
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Adão Santos
Pastor Hidekazu Takayama
Pastor Carvalho Junior
Pastor Samuel Ferreira
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Julio Ribeiro
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Pastor Samuel Mariano
Pastor Marco Feliciano
Pastor Gilmar Santos
Apóstolo Renê Terra Nova
Bispo Rodovalho
Bispa Lucia Rodovalho

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Ministério Diante do Trono
Cantora Lea Mendonça
Cantora Alda Célia
Cantor Davi Sacer
Cantora Andrea Fontes
Cantora Ana Paula Valadão
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Damares
Cantora Nivea Soares
Cantora Rose Nascimento
Cantora Cassiane
Ministério Renascer Praise
Cantora Bruna Karla
Banda Oficina G3
Cantora Elaine de Jesus
Voz da Verdade
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantor Fernandinho
Cantora Aline Barros
Cantor André Valadão
Cantora Fernanda Brum
Cantora Mara Lima
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Lauriete
Cantor Regis Danese
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Karen Martins