Locais de culto poderão selecionar alguns membros para se submeterem a treinamento de armas de fogo a fim de proteger a congregação, de acordo com um projeto de lei que está em processo no governo de Mississippi, nos Estados Unidos.
Tendo a maioria dos votos na Câmara nesta quarta-feira (17), a proposta da lei 786, conhecida como lei de Proteção às Igrejas de Mississippi, será movida ao Senado.
O projeto de lei foi apresentado pelo presidente do Comitê Judiciário Andy Gipson, que também atua como pastor de uma pequena Igreja Batista local. Ele apresentou a proposta devido aos assassinatos que aconteceram na Igreja de Charleston, na Carolina do Sul, deixando nove pessoas mortas.
"Um grande número de congregações não têm os recursos para contratar profissionais de segurança", disse Gipson, cuja igreja tem cerca de 100 membros.
O pastor afirma que sua proposta iriá fornecer o mesmo tipo de imunidade que a lei estadual tem oferecido para que as pessoas se defendam com armas dentro de suas casas, veículos ou empresas.
Alguns membros da Câmara questionaram se a proposta poderia criar riscos de segurança, ou se alguns locais de culto poderiam votar pela aprovação ou não da aplicação da lei.
"E se uma mesquita cheia de muçulmanos decide ter armas dentro de sua igreja?", perguntou o republicano John Hines, D-Greenville. "Eles podem ser considerados terroristas?"
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