Em nota enviada a imprensa, a Igreja Renascer em Cristo rebateu as acusações da revista Época, sobre um provavel uso “indevido” ou “não comprovado” de dinheiro dos Cofres Públicos destinado a um projeto de alfabetização na Fundação Renascer, instituição criada pela Igreja Renascer em Cristo destinada a obras sociais.
Confira abaixo toda a nota enviada pela Renascer:
São Paulo, 21 de fevereiro de 2007 – Respondendo à solicitação da repórter Solange Azevedo, da Revista Época, que informa à assessoria ter em mãos “novos” documentos – embora datados de 26 de novembro de 2007 – da Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo esclarece que:
1. É preciso ressaltar e solicitar que conste que até essa data não tem conhecimento de qualquer decisão administrativa envolvendo o trabalho educacional da Fundação Renascer, desenvolvido amplamente em convênio firmado com o MEC nos anos de 2003 e 2004. Aproveita para informar que, uma vez que a Fundação Renascer está sob intervenção, e que esta também deveria ter sido notificada, ainda não o foi, como nos informou novamente há pouco o Sr. Paulo Rangel, nomeado interventor. Também não houve o recebimento de qualquer intimação neste sentido. Só após esses esclarecimentos poderá ser formulada a defesa jurídica, tranqüila e inquestionável, desse que se inscreve como um dos trabalhos mais importantes desenvolvidos na área social e educacional.
2. O que tem havido apenas, com insistência incomum, é a tentativa de anônimos em passar dados picados e discutíveis (uma vez que administrativos) à imprensa. Só nessa semana já houve duas outras tentativas fracassadas, de publicação – o que nos leva a crer que há má-fé nas informações prestadas à repórter. Fora isso, em setembro do ano passado esse assunto já tinha sido trazido à baila, em matéria da Folha de S. Paulo, à época com informações creditadas à CGU e ao Ministério Público paulista.
3. O Projeto de Alfabetização da Fundação Renascer foi considerado um dos mais bem sucedidos do país pelo próprio Ministério da Educação, MEC, e pelo FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. As cartilhas, baseadas em assuntos voltados ao interesse dos fiéis, da Bíblia, preparadas com esmero, trouxeram resultados que superaram outras técnicas. É a utilização, dentro dos valores cristãos, do Método Paulo Freire, mundialmente reconhecido por sua eficiência. Foram alfabetizadas mais de 15 mil pessoas; mais de mil pessoas foram capacitadas como alfabetizadores. Isso apenas nos anos de 2003 e 2004, período no qual a Fundação recebeu verbas do projeto Brasil Alfabetizado. Houve formaturas em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador.
4. Toda a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi mobilizada e aderiu, grande parte dos fiéis voluntariamente, a um trabalho a que, inclusive, fazem questão de dar continuidade até hoje, com sucesso e sem verbas oficiais. Todos os templos e projetos sociais da Renascer abrigaram salas de aula. Foi criado na Renascer o Ministério do Ensino, que alcança pessoas necessitadas nos mais recônditos locais, aonde o Poder Público não chega.
5. Ressaltamos que o próprio MEC, como de praxe à época, realizou rigorosa auditoria, na qual a Fundação teve todos os itens aprovados.
Finalmente, com relação ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, confiamos que a instituição saberá buscar todas as informações prestadas pela Fundação Renascer na época em que foram feitas averiguações sérias que nos levaram a ter todas as contas absolutamente aprovadas.
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