Igreja Metodista lança campanha pastoral para combater o racismo
O Colégio Episcopal da Igreja Metodista lançou recentemente uma campanha pastoral de combate ao racismo que tem como objetivo discutir os pensamentos históricos que originaram o preconceito racial.
Segundo a agência ALC, a proposta da igreja é denunciar a origem no pensamento surgido durante o colonialismo europeu que criou uma visão patológica de que ciganos, indianos, árabes, indígenas americanos, nativos australianos e africanos, são “raças inferiores”.
A proposta analisa a institucionalização através das culturas da negação de direitos humanos básicos a alguns grupos étnicos, bem como a supervalorização dos povos europeus e norte-americanos, uma leitura cultural insegura que tende a uma visão empobrecedora das dos demais povos, rotulando-os como “diferentes, inferiores, exóticos, bárbaros”.
- [Tal pensamento] enxerga nas pessoas negras somente o ‘preto’, não vendo nos outros pessoas como ele próprio. A humilhação racista de outras pessoas, no fundo, é ódio mortal contra si mesmo – analisa o teólogo Jürgen Moltmann no livro ‘Experiências de reflexão teológica’.
Com esta campanha, os metodistas têm dois grandes objetivos. Por um lado, visam levantar uma discussão de forma de forma a estimular e contribuir para a reflexão sobre o racismo brasileiro. Por outro lado, a igreja quer promover ações proativas para a superação do preconceito, despertar a consciência crítica dos membros e fomentar a unidade do Corpo de Cristo.
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