Uma minúscula igreja na Faixa de Gaza está bem no meio da atual crise.
A Igreja Batista de Gaza está fica em frente à delegacia de polícia bombardeada pelos israelenses. A igreja também foi atingida.
Carl Moeller, da Portas Abertas Estados Unidos, descreveu a crise em Gaza como "uma carga inédita de violência contra os palestinos”.
Segundo ele, a situação é extremamente estressante por razões óbvias. Centenas de palestinos foram mortos.
Alguns cristãos contaram à Portas Abertas sobre o horror que experimentaram à medida que Gaza era bombardeada.
Cristãos de Gaza fugiram para a Cisjordânia, entre eles alguns funcionários da Sociedade Bíblica de Gaza. O pastor da igreja batista, Hanna Massad, saiu do Oriente Médio.
"É digno de nota o quanto a Igreja tem suportado ali”, comenta Carl. "Ainda assim, os cristãos continuam a orar, continuam a clamar a Deus. Quando podem, vão consolar seus vizinhos.”
Politicamente, os cristãos palestinos não são aceitos nem por Israel nem por sua própria comunidade. A comunidade cristã, diz Carl, é um grupo humanitário e religioso cercado pelo fogo cruzado e pelo embate político e militar.
“Segundo os padrões israelitas, eles são palestinos; e pelos padrões do Hamas e de outros radicais, são estrangeiros, por serem cristãos.”
Isso deixa a Igreja em uma posição precária.
Carl diz que é muito difícil entregar ajuda material aos cristãos de lá – as atuais circunstâncias tornam isso impossível.
"Mas, dada a natureza precária da Igreja, suas atuais fragilidade e vulnerabilidade, devemos levar ajuda aos cristãos que precisam dela para sobreviver, coisas como roupa, alimentos e remédios.”
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