"O jejum que desejo não é este: soltar as correntes da injustiça, desatar as cordas do jugo, pôr em liberdade os oprimidos e romper todo jugo? Não é partilhar sua comida com o faminto, abrigar o pobre desamparado, vestir o nu que você encontrou, e não recusar ajuda ao próximo?" Is 58.6-7
Ao pôr do sol de hoje, 18 de agosto, muçulmanos de todo o mundo celebraram o fim do mês mais importante do calendário islâmico, o Ramadã, mês de jejum. Durante um mês muçulmanos do mundo inteiro jejuaram, todos os dias, do nascer ao pôr do sol, nesse que para eles é o mais sagrado do calendário, pois teria sido quando o profeta Maomé recebeu a revelação do Alcorão.
O dia de hoje é denominado Eid ul Fitr "Celebração do fim do jejum" quando os muçulmanos se reúnem com amigos e familiares para festejar o encerramento do jejum. Mas esse dia tem mais que um simples significado de festividade para os muçulmanos, para eles hoje é o dia em que eles colocarão em prática o perdão e o auto-controle exigido durante todo o Ramadã. Eles vestirão suas melhores roupas, haverão mesas fartas em suas casas, trocas de presentes e caridades aos mais pobres.
Infelizmente a realidade de celebração não pode ser compartilhada pela maioria dos cristãos que vivem no mundo muçulmano. O mês do Ramadã é considerado um dos periodos do ano em que os cristãos mais sofrem discriminação e perseguição, hora por que não são muçulmanos, hora porque para muitos muçulmanos é inconcebivel que os cristãos não jejuem juntamente com eles.
"A vida noturna é muito vibrante, alegre e autêntica. Os ruídos da rua parecem não ter fim! A vida diurna no Ramadã, porém, é muito diferente - e de muitas maneiras desafiadora! Os muçulmanos estão sempre cansados, exaustos e impacientes. Sem nada para comer ou até mesmo água para beber por 16 horas ou mais durante o dia. Dessa forma, dominados pela exaustão física, eles tendem a ser mais hostis e agressivos do que o habitual. Para os muçulmanos, nós somos as pessoas que ‘não-jejuam’! Somos vistos como estranhos, incrédulos, uma vez que não jejuamos com eles durante o ‘mês sagrado’.", diz um cristão egípicio.
Durante todo o Ramadã os cristãos estiveram vulneráveis a ataques de fanáticos religiosos, que muitas vezes incentivados por mensagens anti-cristãs de seus líderes, agridem verbal e fisicamente seus vizinhos cristãos.
Por outro lado é durante o mês de jejum islâmico que Jesus mais se revela aos muçulmanos através de sonhos e visões, quando muitos se convertem e se rendem ao irresistivel amor de Deus.
Isaías ensina todos os cristãos a se consagrarem ao Senhor por meio do jejum e oração. Nesse período que muitos adoraram a outro deus, renda graças a Deus pela oportunidade que temos de jejuar e orar a Ele. Louve a Deus pelo livramento que deu a todos os cristãos do mundo muçulmano durante este mês, por fazê-los persevar na fé e por se revelar aos muçulmanos de maneira sobrenatural!
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