Um historiador norte-americano causou enorme controvérsia ao afirmar que “Jesus nunca existiu”. As afirmações de Michael Paulkovich, que ignora a Bíblia Sagrada, levam em conta os registros de escritores contemporâneos a Jesus para dizer que nenhum deles fez menção ao nazareno.
Paulkovich afirma que na época da “suposta crucificação”, 126 escritores deixaram livros sobre assuntos diversos e nunca mencionaram Jesus, e afirma que Cristo pode ter sido “uma invenção” de rabinos da época, que estariam em busca de uma forma de inspirar o povo.
Os registros do Novo Testamento começam numa época em que já havia 400 anos que nenhum profeta se levantava em Israel, desde Malaquias. Nesse período, os judeus estavam sob o domínio do Império Romano.
Na entrevista concedida por Michael Paulkovich ao jornal inglês Daily Mail, o historiador afirma que acha “estranho que [um líder como Jesus é descrito] não seja citado por tantos escritores da época”.
A polêmica ainda aumenta com a afirmação de que o Evangelho de Marcos, escrito pelo discípulo e apóstolo de Jesus, teria sido “editado” para incluir a superação da morte: “Falsificadores acrescentaram depois o conto da ressurreição fantasiosa”, disse Paulkovich.
As afirmações do estudioso vão em sentido frontalmente contrário às narrativas dos quatro autores dos Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – e também do principal missionário da igreja primitiva, Paulo, que narrou ter se encontrado sobrenaturalmente com o Cristo.
Paulkovich adotou a contra-mão das teses defendidas pela maioria dos historiadores, que se referem a Jesus Cristo como um personagem histórico, que era um judeu da Galiléia e teria nascido entre os anos 7 a 4 a.C. e morrido crucificado pelos romanos entre 30 a 36 d.C.
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