Um dia depois de ser divulgado que a campanha do candidato Fernando Haddad (PT) “culpa” os evangélicos pelo crescimento de Jair Bolsonaro (17) depois das marchas do “Ele Não” pelo Brasil, o petista decidiu fazer um aceno ao segmento.
Agora ele aponta uma onda de “milhões de mensagens” com imagens de mulheres nuas e crianças compartilhadas pelo WhatsApp desde domingo como uma tentativa de prejudicar a sua imagem.
“Acusações muito vulgares, com imagens muito vulgares. Isso está crescendo muito nos últimos dias, sobretudo direcionado ao público evangélico, que nós sabemos que cultiva valores que nós também cultivamos”, reclamou Haddad ao Estadão.
O político, contudo, não explicou a que valores se referia. Quem acompanhou as manifestações contra Bolsonaro no último final de semana percebe que havia, de fato, mulheres seminuas e ativistas LGBT empunhando faixas e cartazes. Muitos deles também pediam “Lula Livre”.
Segundo Haddad, essas imagens que circulam no aplicativo trazem mensagens como “Esse é o Brasil que eu não quero”. O candidato declarou ainda que pretende tomar medidas judiciais para tentar identificar os autores das publicações.
“Nós desconfiamos do Bolsonaro, pelo conteúdo (…) É muito compatível com o discurso dele”, declarou. Haddad insiste que o crescimento de Bolsonaro nas últimas pesquisas de intenção é fruto de uma onda de notícias falsas, as chamadas “fake news”.
A rejeição a Fernando Haddad cresceu 11 pontos entre eleitores evangélicos, segundo a última pesquisa do Datafolha. Subiu de 34% para 46%.
Haddad e os evangélicos
Quando era ministro da educação (2005-2012) Fernando Haddad teve embates com a bancada evangélica no Congresso por conta do material “Escola sem homofobia”, que ensinava como natural a homossexualidade e a transexualidade para “alunos a partir dos 11 anos e que cursavam o ensino fundamental, do 6º ao 9º ano.
Embora o tema não esteja sendo tratado nesta campanha, muitos ainda associam Haddad ao apelido de “pai do kit gay”, como o material proposto por ele na época ficou conhecido.
Quando era prefeito de São Paulo, ele também teve problemas com evangélicos. Ele vetou uma proposta, aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo, que reduzia a exigência de documentação para que que surjam novos templos religiosos na cidade.
Por causa disso, os vereadores evangélicos da capital romperam com ele. O artigo do Projeto Simplificado desburocratizava o processo de construção de imóveis comerciais e residenciais para até 600 pessoas. Isso incluía os templos religiosos. Contudo, Haddad sancionou a lei vetando o artigo que favorecia as igrejas.
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