O grupo hacker Anonymous, formado por ativistas que atacam redes e sistemas de empresas e protestam contra personalidades públicas que se envolvam em polêmicas, publicou em sua página um dossiê contra o pastor Marco Feliciano.
A página traz um extenso relato do histórico de contratações do gabinete do pastor e até despesas custeadas pela Câmara para o deslocamento de Feliciano e seus assessores.
O teor do documento sugere ainda que Feliciano não teria declarado uma de suas empresas à Justiça Eleitoral, o que caracterizaria crime e poderia resultar na cassação de seu mandato, caso fosse comprovado.
O dossiê montado a partir de informações disponibilizadas pela Receita Federal e pelo portal da Câmara dos Deputados traça relações entre as doações para a campanha do pastor em 2010 e a escolha de seus assessores parlamentares.
“Marco Feliciano foi eleito para sua primeira legislatura em 2010. Sua campanha custou R$ 226,3 mil. Na lista de doações eleitorais, nove repasses foram feitos por integrantes da família Bauer, totalizando R$ 9 mil. Depois que o pastor ganhou a eleição, o policial civil de São Paulo Talma de Oliveira Bauer conseguiu o cargo de chefe de gabinete do parlamentar. Daniele Christina Bauer, parente do policial, ganhou emprego com salário de R$ 8.040. A filha de Talma, Cinthia Bauer, também doou recursos para a campanha de Feliciano e, logo depois, trabalhou como assessora de imprensa do deputado. Fez viagens Brasil afora com passagens emitidas com a cota do gabinete. A proximidade do pastor com os integrantes da família Bauer é tamanha que, em agosto do ano passado, Feliciano gravou dentro das dependências da Câmara um vídeo em que pedia votos para Cinthia, então candidata a vereadora de Guarulhos. Assim como todo o material audiovisual do parlamentar, o trabalho teve produção da Wap TV”, afirma o texto.
Neste dossiê divulgado pelo Anonymous, há ainda a sugestão de que Feliciano estaria remunerando um advogado contratado para defendê-lo em processos com verba de seu gabinete: “O advogado Rafael Novaes da Silva, contratado pelo gabinete da Câmara e pago com recursos públicos, defende a empresa Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos, do próprio deputado, em um processo que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ele assumiu a causa depois de ter tomado posse como funcionário do gabinete”, aponta.
Esse dossiê do Anonymous é apenas mais um protesto contra Feliciano, que recentemente foi alvo de uma petição pública abrigada pelo site Avaaz.
Ontem, 27 de março, o representante do site, Pedro Abramovay, entregou à liderança do PSC um abaixo-assinado com 455 mil assinaturas contra o pastor Marco Feliciano: “Não queremos que a comissão seja monopólio de um ou de outro grupo, mas o que não pode é ser presidido por uma pessoa com o histórico do Feliciano”, disse Abramovay.
Esse abaixo-assinado feito organizado pelo Avaaz não tem validade legal para forçar a saída de Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), mas representa a opinião de uma parcela da população que é contrária à permanência do pastor no cargo, segundo informações da agência Folha Press.
Confira abaixo, a íntegra do dossiê divulgado pelo grupo hacker Anonymous:
Olá, a partir deste momento iremos apresentar um dossiê de uma maneira didática para qualquer um poder pesquisar nos registros públicos.
Primeiro gostaríamos de pedir que acesse este site para que vocês possam pesquisar o CNPJ das empresas do senhor Marco Feliciano, para comprovar a existência das mesmas:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp
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Empresas do Pastor:
10256613000148
10532559000116
09612147000107
04865568000126
08954263000141
A GMF consórcios parece que não foi declarada à Justiça Eleitoral.
E o mesmo faz diversas propagandas dessa empresa em seu programa, de forma que influencie seus fieis a adquirir o consórcio.
Aqui temos a declaração dos bens dele, bem como de outros políticos:
http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2010/deputado-federal/12101972-marco-feliciano.jhtm
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Aqui temos as Cotas para Exercício da Atividade Parlamentar, dele e de todos os deputados:
http://www2.camara.leg.br/transparencia/cota-para-exercicio-da-atividade-parlamentar
Escolha PASTOR MARCO FELICIANO
Ano/mês 12/2012 e anteriores
EX: 11/2012, clique em emissão de bilhetes aéreos, temos:
http://www2.camara.leg.br/transparencia/cota-para-exercicio-da-atividade-parlamentar/verba_indenizatoria_detalheVerbaAnalitico?nuDeputadoId=2248&numMes=11&numAno=2012&numSubCota=999
Entre essas passagens aparecem:
– Talma Bauer – Ex candidato a vereador de guarulhos. A suspeita é de que a Família Bauer patrocinou a campanha dele, agora é contratada e recebe salários e benefícios do deputado.
http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2008/vereador/26111951-bauer.jhtm
– Rafael Novaes é o advogado que defende a empresa do Pastor no processo de acusação de estelionato. Ao aceitar a contratação para um show no RS e não comparecer.
Aqui está o Processo:http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoDetalhe.asp?incidente=4084444
-Roberto Marinho é cantor gospel, participa dos “Shows” por todo o Brasil junto com o Pastor. Bem como da Gravação de CDs, DVDs. Encontrado facilmente no site do Pastor.
-Wagner Guerra é assessor do Pastor e também está sendo favorecido. Podemos ver como contratar o pastor aqui:
http://dicas.gospelmais.com.br/como-convidar-o-pastor-marco-feliciano-para-pregar-em-igreja-ou-evento.html
– Joelson Heber da Silva Tenório, também recebe salário e passagens. Presta assessoria religiosa no programa do pastor.
A Empresa FAVARO, como observamos em “consultoria” na cota, recebe verba do pastor, onde há também suspeita de funcionário fantasma Matheus Bauer Paparelli, neto de Talma Oliveira Bauer, que trabalha nessa empresa. Além da verba de consultoria, Matheus recebe salário mas a suspeita é que dele nem comparecer ao gabinete, ficando em guarulhos.
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Funcionários contratados pelo pastor (que são de seu programa de televisão) e o salário que recebem da Câmara:
Nome Função no programa de TV Salário que recebe na Câmara
Wagner Guerra da Silva assessoria direta e imagens R$ 8.040
Talma de Oliveira Bauer assessoria política R$ 4.020
Roberto Figueira Marinho produção musical R$ 3.540
Joelson Heber da Silva Tenório assessoria religiosa R$ 3.005
Roseli Alves Octávio intercessão R$ 3.540
Wellington Josoé Faria de Oliveira direção de imagem, R$ 1.502
Onde pesquisar: Nome/mês/ano
http://www2.camara.leg.br/transpnet/consulta
Funcionário fantasma:
Marco Feliciano foi eleito para sua primeira legislatura em 2010. Sua campanha custou R$ 226,3 mil. Na lista de doações eleitorais, nove repasses foram feitos por integrantes da família Bauer, totalizando R$ 9 mil. Depois que o pastor ganhou a eleição, o policial civil de São Paulo Talma de Oliveira Bauer conseguiu o cargo de chefe de gabinete do parlamentar. Daniele Christina Bauer, parente do policial, ganhou emprego com salário de R$ 8.040.
A filha de Talma, Cinthia Bauer, também doou recursos para a campanha de Feliciano e, logo depois, trabalhou como assessora de imprensa do deputado. Fez viagens Brasil afora com passagens emitidas com a cota do gabinete. A proximidade do pastor com os integrantes da família Bauer é tamanha que, em agosto do ano passado, Feliciano gravou dentro das dependências da Câmara um vídeo em que pedia votos para Cinthia, então candidata a vereadora de Guarulhos. Assim como todo o material audiovisual do parlamentar, o trabalho teve produção da Wap TV.
Mas o caso mais grave é o de Matheus Bauer Paparelli, neto do chefe de gabinete de Feliciano. Ele é secretário parlamentar, contratado pela Câmara em novembro do ano passado, e recebe R$ 3.005,39 mensais. Mas o jovem formado em direito dá expediente a 1.170km do Congresso: ele é funcionário do escritório Fávaro e Oliveira Sociedade de Advogados. Ligamos para a firma e foi o próprio Matheus quem atendeu o telefonema. Questionado se ele também era funcionário do gabinete do pastor Marco Feliciano, ele disse que a ligação estava ruim e desligou. Depois, não atendeu mais as chamadas. O escritório Fávaro e Oliveira recebeu R$ 35 mil da Câmara entre setembro de 2011 e setembro de 2012, por meio de repasses da cota parlamentar de Marco Feliciano. Ao todo, o pastor gastou R$ 306,4 mil de sua cota em 2012, valor bem próximo do limite permitido pelas regras da Câmara para os parlamentares paulistas, que é de R$ 333,2 mil.
Com verba pública:
Confira alguns casos de funcionários lotados e de contratação de empresas pelo gabinete do deputado Marco Feliciano
» O advogado Rafael Novaes da Silva, contratado pelo gabinete da Câmara e pago com recursos públicos, defende a empresa Marco Feliciano Empreendimentos Culturais e Eventos, do próprio deputado, em um processo que tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Ele assumiu a causa depois de ter tomado posse como funcionário do gabinete.
» O produtor de tevê Welington Josoé Faria de Oliveira é contratado da Câmara dos Deputados e recebe salário com recursos públicos. Mas trabalha como produtor de tevê dos programas pessoais do pastor Marco Feliciano, sob o codinome Well Wap.
» O advogado Anderson Pomini defendeu Marco Feliciano em um processo de impugnação contra a sua candidatura, antes das eleições. Depois de conseguir liberar o pastor para disputar o pleito, a empresa Pomini Advogados Associados recebeu R$ 21 mil em três repasses de R$ 7 mil, em fevereiro, março e abril de 2011, logo depois que Feliciano tomou posse.
» O policial civil e pastor Talma Bauer e sua família estão entre os que mais doaram recursos para a campanha do pastor Marco Feliciano. Depois da eleição, ele assumiu cargo no gabinete, assim como sua filha, Cinthia Brenand Bauer, que também doou recursos e depois foi nomeada como assessora. Há outras duas pessoas que são parentes de Talma Bauer contratadas pelo gabinete de Marco Feliciano.
» O deputado Marco Feliciano emprega cantores gospel que participaram da gravação dos seus CDs. Um deles, Roberto Marinho, afirma em sua página pessoal que a função dele como braço direito do pastor é acompanhá-lo “nas viagens de ministrações pelo Brasil e pelo mundo”.
» Matheus Bauer Paparelli, neto de Talma, é um funcionário fantasma do gabinete do deputado Marco Feliciano. Apesar de ser contratado pela Câmara com salário de R$ 3.005,39, ele dá expediente diariamente no escritório Fávaro e Oliveira Sociedade de Advogados, que fica em Guarulhos. A reportagem gravou uma conversa com ele, em que Matheus confirma que trabalha mesmo no escritório de advocacia. Essa empresa recebeu R$ 35 mil em recursos da Câmara dos Deputados entre setembro de 2011 e setembro de 2012.
E por último, mas não menos importante segue algumas palavras do senhor Marco Feliciano:
“Serei candidato a Deputado Federal por São Paulo porque tenho um compromisso, inicialmente, com o Senhor, para agir na administração pública com lisura e honestidade, sempre tendo como base os princípios bíblicos, pilares básicos de uma sociedade temente a Deus.”
…
“Vamos juntos lutar por um Brasil melhor, por uma Igreja forte, unida alcançando a função de transformar vidas. Precisamos de liberdade, de apoio constitucional e legal para levarmos o evangelho de forma genuína. Precisamos de legisladores que legislem com os princípios do Reino.
Serei um profeta no Congresso Nacional, pois coragem e temor a Deus não me faltam. Lembro que estarei político, mas sempre serei pastor, pois não existe ex-ungido. “
fonte: http://www.marcofeliciano2010.com.br/?p=150
Com base nas próprias palavras do senhor Marco Feliciano podemos constar que o mesmo estas a querer transformar o Brasil em uma grande igreja, e F… o estado laico =)
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