Recentemente, a Anistia Internacional criticou o governo eritreu por não ter implementado as normas internacionais de direitos humanos. A liberdade de religião é uma das questões que abrangem o relatório, juntamente com os assuntos relacionados à tortura e maus-tratos. Em sua apresentação ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, algumas observações se destacaram: “Milhares de pessoas foram presas por praticar uma religião não reconhecida pelo Estado”.
Outros foram presos por se oporem à interferência do governo em assuntos religiosos, por se negarem ao serviço militar ou por suspeitas de ligação em movimentos de oposição apoiados por grupos religiosos particulares. Nenhum dos que foram presos foi acusado de algum crime ou até mesmo levado ao tribunal. “O relatório aponta claramente para a ausência de liberdade de religião no país. O desafio para os cristãos tem sido cada vez maior”, comenta um dos colaboradores da Portas Abertas.
A Eritreia ocupa o 10º lugar na atual Lista da Perseguição Religiosa. Em 2016, ocupava o 3º lugar e, embora o nível de violência tenha diminuído cerca de 50%, ainda é considerado elevado. A pressão sobre os cristãos é exercida principalmente pelo governo do presidente Isaias Afewerki e membros do partido no poder, a Frente Popular para a Democracia e a Justiça (PFDJ). O governo eritreu tem medo tanto da ação do islã radical quanto do evangelismo cristão, por esse motivo interrompeu os projetos e a ajuda das ONGs internacionais que estavam atuando no país. Ore por essa nação.
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