Dois cristãos que trabalhavam em uma organização não-governamental em Bangladesh foram agredidos até a morte no dia 29 de Julho. A polícia e os oficiais locais disseram que extremistas islâmicos são os prováveis responsáveis pelos assassinatos.
O incidente aconteceu na vila Dhopapara, em Boalmari, no distrito de Faridpur, cerca de 150 quilômetros da capital, Dhaka.
Tapan Kumar Roy, 27, e Liplal Marandi, 21, trabalhavam para a Christian Life Bangladesh (CLB). Juntamente com filmes educativos sobre envenenamento por arsênico, cuidados de mães e crianças e prevenção à AIDS, eles exibiam com freqüência o filme "Jesus" a convite dos moradores das vilas.
Swapon Bose, um conhecido líder cristão que conhecia os dois evangelistas, disse que um oficial de uma madrassa (escola islâmica) ameaçou os dois homens verbalmente antes dos assassinatos.
De acordo com Peter Bose, supervisor da CLB em Faridpur, alguns moradores da vila também haviam ameaçado matar Roy e Marandi se eles continuassem a exibir o filme sobre Jesus.
Uma reportagem do "Daily Star", um jornal inglês, informou que as vítimas estavam dormindo quando os assassinos bateram na porta. Quando as vítimas atenderam a porta, eles foram atacados e golpeados com armas pontiagudas.
Os assassinos também prenderam as portas das casas próximas para que os vizinhos não pudessem aparecer rapidamente. Ouvindo os gritos das vítimas, no entanto, os vizinhos conseguiram entrar na casa. Os dois homens gravemente feridos foram levados às pressas para o Hospital Boalmari. Roy morreu no caminho e Marandi morreu imediatamente após chegar ao hospital.
A polícia enviou os dois corpos para o Hospital Faridpur Sadar para uma autópsia. Eles também prenderam um homem chamado Monir Hossain, ligado aos assassinatos.
Roy e Marandi viviam em uma casa alugada de Bipul Kumar Bagchi, que preencheu um relatório de informações em favor deles. O proprietário disse que extremistas muçulmanos estavam furiosos por causa da exibição do filme sobre a vida de Jesus naquele distrito.
Nanok Kumar Biswas, secretário-geral da Frente de Bem-estar Hindu-Budista-Cristã de Boalmari, disse acreditar que seguidores de um grupo fundamentalista islâmico foram responsáveis pelos assassinatos.
A polícia ainda está investigando o caso.
Bangladesh está enfrentando uma degeneração dos direitos humanos, tanto por parte dos muçulmanos que formam 86% da população e como também em razão das minorias religiosas.
A Câmara dos Lordes no Parlamento inglês teve um debate especial no dia 29 de junho para discutir o molestamento e a opressão de minorias religiosas.
Em resposta ao depoimento do Lorde Navnit Dholakia, o deputado líder da Casa Superior, o Ministro Douglas Alexander disse: "Nós temos sérias preocupações com a segurança, a lei e a situação de ordem em Bangladesh. O governo de Bangladesh precisa tomar ações efetivas para trazer os responsáveis pela violência à justiça."
Alexander havia discutido essas preocupações anteriormente com o Primeiro Ministro de Bangladesh, Khaleda Zia, durante a visita a Dhaka, em Fevereiro.
Uma reportagem no "Daily Star" libanês, de 21 de julho, indicou que a militância islâmica está crescendo em Bangladesh. O autor, Charles Tannock, é vice-presidente do sub-comitê de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.
Na reportagem, Tannock disse que extremistas religiosos parecem agir com impunidade - e com "aparente apoio da polícia local, do Partido Nacional de Bangladesh (PNB), que está no governo, e de autoridades locais."
Tannock apontou que Bangladesh possuiu o status de secularismo e democracia até 2001, quando Khaleda Zia substituiu o secularismo na Constituição por "soberania de Alá."
Encorajado por essa mudança, o membro da coalizão júnior do PNB, Jamaat-e-Islami, começou a pedir a imposição da sharia, ou lei islâmica. Jamaat-e-Islami está ligado a milícias islâmicas em Bangladesh e no Paquistão. Isso também incentivou o desenvolvimento de cerca de 64.000 madrassas, ou escolas islâmicas, ao redor do país.
Oficiais da inteligência da Índia dizem que outro líder de um partido em coalizão com o PNB, Mufti Fazlul Haq Amini, mantém laços com Harkat-ul-Jihad-al-Islami, ou HuJI, uma milícia islâmica banida que, por sua vez, está ligada a Al-Qaeda.
A Força Tarefa contra a Tortura, outra organização não-governamental, já documentou mais de 500 casos de tortura e intimidação por extremistas islâmicos. Isso é considerado como evidência-chave de que hindus, cristãos e budistas são alvos regulares de extremistas islâmicos, em conjunto com membros da seita muçulmana Ahmadiyya.
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