Fórum Permanente de Mulheres Negras Cristãs do Estado do RJ discute o racismo
A toalha verde, vermelha, preta e amarela sobre a mesa enfeitada com camélias representa o peso das mudanças que ocorreram no seio da igreja evangélica brasileira nos últimos anos. Durante séculos identificada como terra do demônio em grande parte das religiões cristãs, a África agora dá o tom nas ações cada vez mais freqüentes dos movimentos de combate ao racismo criados por negros evangélicos.
Grupos organizados
No Rio, há três organizações do tipo: o Fórum Permanente de Mulheres Negras Cristãs do Estado do Rio de Janeiro, a Pastoral de Combate ao Racismo da Igreja Metodista e a Ação e Reflexão Martin Luther King.
Na semana passada, a toalha com as cores do continente africano e as flores – símbolo do movimento abolicionista – serviram de cenário para um encontro entre membros de alguns desses grupos, no Instituto Metodista Bennett, no Flamengo. Afinados no discurso, eles falaram sobre a luta dos negros dentro da igreja evangélica, na qual representam cerca de 70% dos fiéis.
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