O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) fez uma crítica aos protestos de artistas que discordam da iniciativa do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) de fechar o Ministério da Cultura e transferir suas atribuições ao Ministério da Educação, nomeando um secretário para se dedicar às ações culturais.
O fechamento do Ministério da Cultura faz parte de um esforço de Temer de cortar despesas, reduzindo o número de ministérios que existiam no governo de Dilma Rousseff (PT).
Feliciano gravou um vídeo e publicou em sua página no Facebook, criticando severamente os artistas de grande projeção no país que passaram a protestar contra Temer por conta dessa decisão.
“Estou preocupado. Algumas pessoas que vossa Excelência [presidente Michel Temer] colocou à frente desses ministérios parecem que não têm coragem, parece que falta a eles força de encarar ativistas, movimentos sociais, intelectuais e artistas, que até ontem, foram contrários a vossa Excelência”, observou o pastor deputado.
Dirigindo-se aos artistas que protestaram, Feliciano sugeriu que estes fossem procurar trabalho ao invés de esperar que o governo os sustente através de recursos arrecadados com a Lei Rouanet, por exemplo.
“Meus amigos que são intelectuais, e os que são artistas, deixa eu dar uma palavrinha a vocês: vocês estão tristes com o fechamento do Ministério da Cultura? Procurem o Ministério do Trabalho. Vá arrumar o que fazer. Pare de ficar sugando nas tetas do governo e vamos fazer o nosso país caminhar”, sugeriu.
Em outro trecho do vídeo, falando ao presidente Temer, Feliciano pediu que o novo governo adote postura de coragem para repassar possíveis irregularidades ainda não descobertas a limpo.
“Esses ministros […] não podem se curvar diante de vaias de funcionários que estão ali a vida toda como ativistas pagos. Sabe porque, senhor presidente? O nosso país precisa andar. Se cada um desses ministros se trancarem em seus gabinetes e colocarem suas equipes para trabalhar, se eles vasculharem os últimos 12 ou 13 anos nesses ministérios, vão encontrar tanta falcatrua, e vamos colocar pessoas na cadeia. Mas para isso, senhor presidente, é preciso colocar pessoas que tenham coragem de verdade, que não tenham medo de gritos, de faixinhas, de palavras de ordem, de baterem à porta de sua casa. Com todo respeito, senhor presidente, é preciso colocar pessoas que tenham força”, disse.
Sobre a ausência de mulheres na equipe de primeiro escalão do governo, Feliciano afirmou que Temer não deve nomear apenas para amenizar pressões, e sim, seguir um critério político que envolva mérito e capacidade para tocar o país.
“Essa história de que faltou mulher no seu governo, senhor presidente, pode ser questionada. E digo porquê: o próprio PT, nesses últimos anos, com a ideologia de gênero, desconstruiu a figura da mulher e do homem. É ensinado nas escolas hoje que o sexo não é definido por aquilo que as pessoas têm entre suas pernas, ou seja, têm mulheres, senhor presidente, que mesmo não tendo pênis, são chamadas de homens. E têm homens, que mesmo não tendo vagina, são chamados de mulheres. O gênero neutro pregado pelo PT e pelos seus pensadores transformou a gente nisso. Então, senhor presidente, uma pergunta: será que nesses ministros que estão aí não tem alguém que seja assim? E se for, é de foro íntimo dele, as pessoas não tem nada o que saber. Então, quem é que pode afirmar que não tem mulher no seu governo? ‘Há, não têm negros’. Será que não? Como assim, pela pigmentação da pele? Nesse momentos, brasileiros, não é hora de olharmos para isso, não é hora de olharmos para cor da pele, e nem para o que a pessoa tem entre suas pernas. É hora de pensarmos no país, num país que tem 15 milhões de pais e mães passando fome nesse momento porque estão desempregados. São mais de 100 mil empresas falidas em quatro meses. Até quando vamos nos curvar? Senhor presidente, não fique refém desse pessoal. Se for preciso, troque esses ministros por pessoas que tenham coragem”, comentou o pastor.
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