Pelo menos 27 homens, mulheres e crianças, entre eles cinco membros de uma família cristã, morreram em duas explosões em Karachi, centro comercial do Paquistão, em 5 de fevereiro. Cerca de 130 ficaram feridos.
Aftab Alexander Mughal, editor do Conselho de Minorias do Paquistão, disse que os cinco membros da família cristã de Ibrahim Hyderi morreram na explosão do Centro Médico Jinnah.
Os mortos eram: Manzoor Masih e sua esposa Rosy, a filha Carol, 14 anos, a senhora Parveen Basharat e sua filha Narmal, 12 anos. Eles foram visitar a filha recém-nascida de Sheeba, que estava internada no hospital. Logo após conhecerem a menina, foram até a saída de emergência do hospital, onde a bomba explodiu e todos morreram na hora.
Mughal disse que a explosão, aparentemente causada por uma motocicleta, foi tão forte que quebrou todas as janelas do hospital e danificou muitas ambulâncias, carros e motos estacionados além de outras instalações do hospital.
“A explosão destruiu nosso universo e se tornou a tragédia mais horrível em nossas vidas”, disse um membro da família Pervez Maih a um jornal local.
Segundo Mughal, esta foi a segunda explosão do dia.
A primeira explosão atacou um ônibus que levava muçulmanos xiitas a uma procissão religiosa que marca o fim do mês sagrado do Muharram. Muitos afirmam que foram ataques suicidas.
O primeiro-ministro Syed Yousuf Raza gilani, expressou profundo pesar e tristeza com as explosões das bombas e pediu às autoridades competentes que iniciassem o trabalho de recuperação imediatamente.
O ministro-chefe Syed Qaim Ali Shah anunciou indenizações de US$ 6.250 para os familiares dos mortos nas explosões de Karachi e US$ 1.250 para cada ferido. Diversos partidos políticos e religiosos anunciaram luto de três dias na cidade.
Mughal afima que esta foi a segunda maior explosão ocorrida em Karachi, a maior cidade do Paquistão, nos últimos três meses. Na última explosão, em 28 de dezembro de 2009, pelo menos 44 pessoas morreram e 87 ficaram feridas.
Mughal escreveu para um jornal diário inglês que os ataques suicidas na cidade portuária de Karachi parecem ter sido realizados por Lashkar-e-Jhangvi e seu esquadrão suicida, grupo terrorista anti-xiita mais violento operando no Paquistão, ligado a Al-Qaeda. Ele ainda afirma que nos últimos 7 anos, o Paquistão tem sido o principal alvo de ataques terroristas. De acordo com o Instituto Pak para Estudos da Paz, no ano passado, foram registrados 2586 incidentes terroristas, causando 3021 mortes e 7334 feridos.
Mughal ainda diz que muitos cristãos inocentes também foram assassinados durantes estes ataques. Embora o Taliban tenha assumido a responsabilidade por esses ataques, acredita-se que partidos de direita (especialmente Imram Khan’s Tehrik-e-Insaf e Jamaat-e-Islami) também participaram.
Segundo reportagens, “a rede do Taliban assumiu a autoria dos ataques para evitar revoltas que causariam perdas financeiras enormes”.
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