Diferente ataques de extremistas hindus na Índia tentaram claramente impedir a celebração do Natal. Na semana passada, pelo menos 18 casos de agressões foram registrados no país, denuncia a Comunhão Evangélica da Índia (CEI), órgão interdenominacional.
Os incidentes, nos estados de Uttar Pradesh, Uttarakhand, Tamil Nadu e Maharashtra, mostram um aumento na intolerância no país. Segundo o secretário-geral da CEI, pastor Vijayesh Lal, o pior ataque ocorreu na vila de Kowad, onde homens mascarados invadiram um culto de Natal, em 23 de dezembro. O ataque sangrento enviou sete cristãos para o hospital, com três correndo risco de morte.
Testemunhas relatam que cerca de 20 extremistas invadiram o culto da Igreja New Life Fellowship empunhando facões, facas, barras de ferro, garrafas de vidro, pedras e outros objetos pontiagudos. Um dos líderes da igreja explica que eles entraram no local gritando “Vitória para Bhawani, vitória para Shivaji”, em alusão a divindades hindus.
O pastor Bhimsen Ganpati Chavan, que fundou a igreja há 12 anos, destaca que havia cerca de 40 pessoas no culto e que não conseguiram se defender. Os extremistas foram impiedosos, ferindo 11 mulheres. “Eu moro aqui desde o ano 2000. Já enfrentamos alguma oposição antes, mas nunca um ataque desse tipo”, testemunha o pastor, cuja esposa foi gravemente ferida.
Sete cristãos foram internados na Unidade de Terapia Intensiva. Alguns tiveram cortes profundos nas mãos, além de lesões nas costas e nas pernas. Um deles teve um dedo decepado por um agressor.
Ônibus com crianças também foi atacado
Em Haridwar, estado de Uttarakhand, cerca de 30 homens do movimento extremista Bajrang Dal, parou quatro ônibus que transportavam 200 crianças a caminho de um programa de Natal em 25 de dezembro. Eles acusavam os pastores que realizavam o transporte de promover “conversões forçadas” e desejar cometer “abuso sexual”.
Embora não exista qualquer tipo de prova das acusações, as crianças foram obrigadas a descer dos ônibus e Sandeep Kashyap, o professor que liderava o grupo, foi preso.
Rajeev Uniyal, o delegado que atendeu o caso, reconheceu que as acusações eram “infundadas” e que a investigação comprovou que não havia nada de errado. Mesmo assim, o professor ficou detido.
Kashyap assegurou que trabalha com crianças de favelas há 10 anos e as levou para cultos de Natal nos últimos quatro anos. “Nunca houve um problema tão grande. Não sabia que levar as crianças para assistir a um programa de Natal era um crime tão grande”, lamentou.
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