Representando 40 famílias evangélicas do povoado de San Nicolás, no estado de Hidalgo, o advogado Carlos Ramírez formulou um dramático pedido de ajuda ao mundo. Nos próximos dias termina o prazo concedido pela assembléia comunitária da maioria católica para que as famílias evangélicas deixem a região.
Por favor, avisem isso ao planeta... a discriminação não pode continuar! Precisamos da sua ajuda na comunidade de San Nicolas", sublinha o pedido de Ramírez, dirigente leigo da Igreja Shalom, de Ixmiquilpan.
Os moradores ameaçados não encontraram outro meio para fazer ouvir seu clamor, já que nenhuma autoridade do governo mexicano determinou qualquer investigação a respeito da tensa situação que vive o grupo de famílias evangélicas nesse povoado do município de Ixmiquilpan, a 250 quilômetros ao norte da capital mexicana.
O chamado dirigido às instituições em geral adverte para o perigo de ações violentas contra os evangélicos após o término do prazo de 30 dias estabelecido pelos dirigentes católicos do povoado. Há pressa em fazer algo, antes que ocorram enfrentamentos, alertou Ramírez.
Mesmo que os evangélicos tenham encaminhado denúncia junto ao Conselho Nacional para prevenir a discriminação no México, autoridades caminham com pés de chumbo para intervir. Segundo reclamação dos evangélicos, longe de atuar rapidamente, como exige a situação, funcionários públicos se limitaram a pedir mais dados para integrá-los ao expediente.
O ultimato dado às 40 famílias evangélicas para que abandonem a comunidade de San Nicolás termina na próxima terça-feira, 1 de novembro, um mês depois da realização da assembléia comunitária extraordinária que fixou a medida, e poucas semanas após a circulação dos ofícios de notificação que exigem sua saída por professar religião diferente da católica.
O delegado da comunidade, Pedro Beltrán Ibarra, disse que os evangélicos devem abandonar o povoado, pois sua presença coloca em risco a população. Os habitantes da comunidade votaram pela expulsão dos evangélicos e confisco de suas terras.
Caso os protestantes não abandonem o povoado, então não nos resta mais remédio, teremos que linchá-los, pois aqui não os queremos, disseram alguns indígenas católicos da localidade.
O subdelegado do município, Noé Gerardo Nicolás, definiu que a expulsão dos protestantes já é uma lei, a palavra do povo se converte em lei. Autoridades se negaram a realizar uma verdadeira "limpeza, e agora nós a faremos, frisou.
A intolerância religiosa é antiga no local. No entanto, há alguns anos, católicos e protestantes realizaram alguns acordos. Há três meses, contudo, estouraram conflitos entre um e outro grupo depois do anúncio de que evangélicos pretendiam construir um templo em San Nicolás.
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