A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos favorável ao casamento gay não pôs fim à briga entre conservadores e a militância LGBT no país. Em estados que a união homossexual não havia sido aprovada, políticos e juristas estudam meios de impedir que pessoas do mesmo sexo possam se casar.
No Texas, Ken Paxton, procurador-geral do estado, afirmou que os juízes da Suprema Corte haviam agido como “ativistas” e “fabricado” um novo direito constitucional, mas que a decisão não diminuía os direitos civis da Primeira Emenda, que preveem o livro exercício da religião.
Dentro desse raciocínio, Paxton afirmou que os cartórios e demais instituições podem se recusar a celebrar o casamento gay por questões de fé: “Os funcionários podem alegar suas objeções religiosas para recusar a emissão de licença de casamento entre pessoas do mesmo sexo”.
De acordo com informações do Religion News Service, o procurador-geral afirmou que “os juízes de paz e juízes semelhantes podem reivindicar que o governo não pode forçá-los a realizar cerimônias de casamento do mesmo sexo sobre suas objeções religiosas”.
No estado do Mississipi, os legisladores estudam acabar com a exigência legal de casamento só para não ter que celebrar as uniões homossexuais. O presidente da Câmara estadual, Andy Gipson, diz que “uma das opções que outros estados têm olhado é a remoção da exigência de licença de casamento.
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