O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeja retirar imediatamente os 2 mil soldados americanos que estão na Síria, lutando contra o Estado Islâmico (EI). A informação chegou na quarta-feira (19), através de veículos de imprensa locais.

Em declarações à Agência EFE, um dos porta-vozes do Departamento de Defesa, o coronel Rob Manning, evitou falar sobre o assunto. Até agora, o que se sabe é que o EI perdeu cerca de 90% das áreas que ocupava na Síria e no Iraque.

Um relatório de uma autoridade do Departamento da Defesa calcula que haveria cerca de 30 mil membros do grupo terrorista nesses países. A retirada das tropas da Síria era promessa de campanha de Trump. Em abril, o presidente relutou, mas concordou em dar ao Departamento de Defesa mais tempo para concluir a missão.

Agora, porém, Trump questionou o valor de missões militares dispendiosas e perigosas no exterior. Mas uma retirada americana, de repente, pode levantar questões como “se os militantes seriam capazes de recuperar forças”. Além disso, uma movimentação do tipo representaria uma traição aos aliados curdos que lutaram ao lado dos EUA na Síria.

Segundo o Pentágono, o EI só controla 1% do território que chegou a dominar em 2014, quando proclamou seu califado na região. Apesar de retirar suas tropas da Síria, os EUA manteriam seus soldados no Iraque, o que permitiria lançar ataques em solo sírio.