Apesar do avanço da união liderada pelos Estados Unidos na guerra contra o grupo terrorista Estado islâmico (EI), o cenário ainda continua crítico. De acordo com um ex-extremista islâmico, que agora está trabalhando no combate ao terrorismo, o Ocidente está perdendo a guerra.
"Estamos perdendo", disse Shiraz Maher, ex-membro do grupo islâmico Hizb ut-Tahrir. Ele falou na semana passada em Londres, enquanto promovia seu livro "Salafi-Jihadism: The History of an Idea" (Salafi-Jihadism: A História de uma Ideia, em tradução livre).
"A crise na Síria é um enorme desastre para todos. Somente os jihadistas estão ganhando. Estes grupos são muito enraizados e eles não vão a lugar algum. O EI não está sofrendo qualquer tipo de ameaça existencial", disse Maher, pesquisador sênior do Centro Internacional de Estudo da radicalização, em Londres.
Ele disse que o Estado Islâmico não vai parar sua campanha terrorista global até que tenha "exterminado" todos os cristãos e outros grupos religiosos do mundo. "Eles estão em uma missão de extermínio para acabar com todos os outros", disse Maher, acrescentando que para o grupo terrorista é muito importante “exterminar os cristãos”.
Fácil adesão
Maher ainda relatou que a maior força do grupo jihadista é sua capacidade de atrair facilmente as pessoas para a sua causa, mesmo com apenas um entendimento simbólico de sua “teologia”.
Ele afirma que o EI continuará sitiando por mais algum tempo a cidade de Mosul, na Síria, observando que "no ano passado o exército do Iraque disse que iria abater o grupo extremista num prazo de três meses", mas não obteve sucesso.
Maher ainda comentou que os outros territórios recapturados pelo EI são realmente dispensáveis. De acordo com ele, o Estado Islâmico é muito mais poderoso do que a Al-Qaeda, que havia mudado suas táticas para uma abordagem "mais pragmática" e destinada a conquistar o apoio do público.
Ele observou uma recente suspensão da Al-Qaeda sobre as punições islâmicas nas áreas que governa no noroeste da província de Idlib, na Síria. Isso está em contraste com a brutalidade liderada pelo EI.
A Al-Qaeda é capaz de justificar a sua clemência citando uma doutrina islâmica que diz que as punições podem ser suspensas "em tempos de calamidade". Ele disse que ao contrário da Al-Qaeda, que produziu "centenas de páginas de folhetos para explicar e justificar suas ações", o EI pode simplesmente atrair seguidores publicando um pequeno vídeo na internet.
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