Uma empresa está sendo processada pelas autoridades trabalhistas após demitir funcionários que se recusaram a orar agradecendo a Deus por seus empregos e dizer “eu te amo” aos seus chefes.
A polêmica da Cost Containment Group, uma empresa familiar de Long Island (NY), se deu quando os funcionários que não gostavam de participar dos rituais diários de preces porque achavam que seus direitos individuais estavam sendo violados foram demitidos.
De acordo com informações da agência de notícias Reuters, o ritual foi criado pela tia do dono da empresa, e fazia parte de um programa interno de reunião e interação. Chamado “Onionhead”, ou cabeça de cebola, o programa propõe que, através dos rituais, os funcionários se unam como as camadas da cebola.
Dentre os casos de desrespeito às liberdades individuais está o de uma gerente de projeto de Tecnologia da Informação, que afirmou ter sido punida por ser católica e se recusar a participar das atividades impostas. Primeiro, ela foi transferida de setor e quando questionou o rebaixamento de cargo, terminou demitida.
“Enquanto as práticas religiosas ou espirituais pode realmente proporcionar conforto e comunidade para muitas pessoas, é fundamental ter consciência de que a lei federal proíbe os empregadores de coagir os funcionários a tomar parte neles”, afirmou Sunu Chandy, advogado da comissão que reivindica indenização com juros aos funcionários, segundo informações do Charisma News.
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