Em meio às críticas pela série de expulsões de cristãos, o governo do Marrocos foi “sincero” ao ouvir aos cristãos em questão.
“É raro que um embaixador passe mais de duas horas com um grupo de pessoas que não pertencem a uma agência do governo”, afirma o pastor Samuel Goebel, presidente da Evangelical Church Alliance. “Eles estavam abertos para ouvir o que tínhamos a dizer, e prestaram muita atenção”.
Samuel liderou uma delegação de líderes evangélicos em um encontro com Aziz Mekouar, o embaixador do Marrocos, para discutir a deportação de estrangeiros cristãos e o fechamento de um abrigo para crianças abandonadas.
De acordo com Samuel, o embaixador garantiu que as expulsões não demonstram uma mudança na política de tolerância religiosa do reino. Ele também deixou claro que o Marrocos aprecia a presença de judeus e cristãos que cultuam livremente em seus respectivos templos e igrejas sem a interferência do governo.
“Sempre tivemos liberdade religiosa”, disse Samuel.
Mas em vista dos últimos acontecimentos, Samuel suspeita que “houve alguma pressão sobre o governo do Marrocos, vinda de líderes muçulmanos”.
Comparado a outros países muçulmanos, o Marrocos normalmente permitiu a liberdade de religião.
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