Em uma tentativa de impedir as campanhas das eleições presidenciais do candidato Juan Manuel Santos, do partido de direita “U”, as guerrilhas espalharam rumores de que, se o seu rival Antanas Mockus ganhasse as eleições, eles iriam diminuir a pressão e restrições impostas aos cristãos de áreas rurais, permitindo até que 15 igrejas fossem reabertas.
Um dos principais grupos rebeldes do país mantém o controle das áreas rurais de Caguan, ao norte de Caqueta, e mais 64 vilarejos em La Macarena, sul de Meta.
O grupo tentou angariar votos ao convencer os pastores e líderes de igrejas dessas regiões que a vitória eleitoras de Mockus traria um período de tranquilidade para a igreja.
Os líderes das guerrilhas pensaram que o governo de Mockus seria muito mais leve contra as ações dos grupos, permitindo que eles tivessem domínio livremente nas áreas rurais. Isso, acreditavam eles, que iria melhorar a imagem deles perante a sociedade, e restauraria a confiança entre aqueles que apoiaram as guerrilhas anteriormente.
No entanto, de acordo com analistas cristãos, essa suposta “tranquilidade” não significa que as guerrilhas retirariam as regras impostas anteriormente às igrejas.
Nos últimos nove meses, as guerrilhas ameaçaram matar os cristãos dessas áreas rurais que ousavam pregar sobre guerra e paz, evangelizar, coletar ofertas, ensinar ou discipular.
No dia 20 de junho, Juan Manuel Santos venceu as eleições com 69% dos votos.
Apesar da vitória de Santos, o governo da Venezuela continua a apoiar as guerrilhas, fornecendo armas, por exemplo. Com essas tensões, a igreja na Colômbia é forçada a adaptar seus métodos de evangelismo e discipulado para não levantar suspeitas.
Com Santos como presidente, nas áreas rurais, as guerrilhas se fortalecerão, e serão capazes de aumentar o número de assassinatos e sequestros na região. Então, o número de pastores e igrejas diminuirá – talvez de 50 congregações para 10 ou 15 em cada região.
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