Em julho, o presidente Mohamed Mursi foi destituído do poder pelas Forças Armadas e substituído por Adly Mansour. As manifestações nas cidades egípcias aumentaram e a violência também.
O estado de emergência foi decretado em 14 de agosto, no mesmo dia em que o Exército reagiu a dois protestos de simpatizantes de Mursi, no Cairo, deixando mortos e feridos. As manifestações de simpatizantes e contrários do antigo governo se tornaram frequentes no país, gerando reações do governo.
Mursi é mantido preso em lugar incerto e não revelado, nos arredores de Damasco, capital síria, sob supervisão dos militares. Religiosos e políticos ligados à Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, foram detidos e serão levados a julgamento. O atual governo pretende proibir a ação do movimento.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Sobre o conflito
Pouco mais de dois anos após os protestos que culminaram na tirada de poder do então presidente Hosni Mubarak num episódio mundialmente conhecido como Primavera Árabe, há alguns meses, o Egito passa por uma nova onda de protestos, instabilidade política e incertezas quanto ao futuro. Desta vez, milhares de pessoas foram às ruas pedir a renúncia de Mohamed Morsi, líder do partido Liberdade e Justiça, um braço político do partido quase centenário Irmandade Muçulmana. Ele foi eleito presidente do país em abril de 2012, de forma democrática.
Para muitos, através de seu governo, Morsi traria mudanças significativas ao Egito, principalmente mais liberdade e igualdade para todos os cidadãos. Mas, de acordo com os críticos do seu governo, ele estava, aos poucos, inserindo princípios religiosos na tomada de decisões e favorecendo membros da Irmandade Muçulmana, o que poderia, futuramente, transformar o país em um Estado Islâmico.
As manifestações contra Morsi e o consequente aumento da violência levaram o exército egípcio, que anteriormente governou o país por 30 anos através de Mubarak, a tomar o poder e a forçar a saída de Morsi. Para os adeptos da Irmandade e os muçulmanos mais conservadores, essa ação foi considerada um golpe de militar.
A Igreja
Muitos muçulmanos radicais e membros da Irmandade Muçulmana acreditam que os cristãos tiveram influência direta na derrubada do presidente Mohamed Morsi e, por isso, os colocaram como alvo de diversos ataques no país. De acordo com o portal de notícias Terra , após o massacre de centenas de manifestantes muçulmanos no dia 14 de agosto, cerca 44 igrejas cristãs foram atacadas. Os cristãos representam hoje cerca de 10% da população total do Egito.
Pedidos de oração
• Ore pelo restabelecimento da paz e da estabilidade política no Egito.
• Peça a Deus para que a Igreja seja sal e luz e manifeste o amor de Cristo a todos os muçulmanos.
• Interceda para que muçulmanos e cristãos vivam em paz e em harmonia no país.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.