Os ataques a cristãos no Quênia levou um pastor a pedir armas para que os fiéis possam defender-se dos extremistas islâmicos.
O desespero do bispo Tee Nalo se deve ao massacre do último domingo, 23 de março, quando muçulmanos atiraram contra cristãos numa pequena igreja em Mombasa, matando 6 e ferindo outros 21.
Na última terça-feira, Tee Nalo, que é presidente do Congresso Nacional de Igrejas Pentecostais do Quênia – concedeu uma entrevista coletiva e fez exigências às autoridades por mais segurança para que os cristãos possam cultuar.
Nalo ainda pediu permissão ao governo para que os pastores possam manter armas de fogo em suas congregações, a fim de garantir proteção aos fiéis perante as ameaças dos extremistas, a quem se referiu como “terroristas”.
Embora nenhum dos grupos muçulmanos tenha reivindicado o atentado do último domingo, o governo suspeita que a ação tenha sido realizada pelos radicais islâmicos da Somália conhecidos como “Al-Shabab”, que mantém ligações com a Al-Qaeda, de acordo com informações da agência EFE.
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